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Crise na bolsa; empresas menores sofrem mais do que as gigantes, mas seguem na frente

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 Tempos de crise na bolsa: como lidar com uma queda de faturamento não prevista nas empresas(bolsas menores, maiores e gigantes), mas seguem na frente

Nesse momento, é preciso levar em conta que muitos bancos e cooperativas de crédito já estão buscando soluções para esse período, mas você que empreende não pode se desesperar e assumir contas ou empréstimos perigosos para sua organização financeira, ok? Existe microcrédito de todos os tipos, com valores, número de parcelas e taxas de juros muito variáveis. Por isso, lembre-se: é preciso se manter informado e não deixe de tirar todas as suas dúvidas antes de optar por um microcrédito.

Em momentos mais turbulentos é natural que clientes priorizem o que estão consumindo e façam compras apenas do necessário. É nessa hora que você precisa ficar atento: quando diminui o fluxo de clientes em sua loja diminui também o volume de suas vendas, e em consequência o faturamento. Além disso, os produtos tendem a ficar encalhados e o desafio de empreender se torna ainda maior.

Este estudo destaca políticas capazes de reduzir a pobreza e a desigualdade, contribuir para o cumprimento das metas econômicas e setoriais, estimular o crescimento econômico sustentável e tornar o Brasil mais resiliente a futuras pandemias e outros riscos, como as mudanças climáticas e a destruição de ecossistemas.

Especialistas afirmam que as Small Caps são mais suscetíveis à volatilidade.

Small caps são ações de empresas cujo valor de mercado é mais modesto quando comparado ao de uma empresa de grande porte. Elas também podem ser chamadas de ações de terceira linha.

Em geral, esses papéis têm baixa liquidez na Bolsa — o que os torna suscetíveis a oscilações bruscas de preço –, mas um grande potencial de valorização. Seus volumes de negociação costumam ser baixos.

Em momentos de crises internacionais, as small caps ganham destaque entre os investidores, principalmente por que as empresas dependem mais do mercado interno do que do externo.

Em 2020 , com a crise do coronavírus que afeta a saúde das pessoas e também os mercados, os investidores dos ETFs (fundos de investimento que contêm as mesmas ações de um determinado índice) desses dois índices perderam. Mas o tombo levado pelo SMAL11, de 37,19%, foi um pouco maior do que aquele levado pelo BOVA11, de 36,17%, o mais líquido entre aqueles que replicam o Ibovespa (veja o gráfico abaixo).

Quem investiu no índice de Small Caps, que reúne as empresas com menor valor de mercado, no ano passado se deu bem. A alta do fundo de índice (ETF SMAL11) que replica essa carteira foi de 56,7% em 2019, contra 31,5% do índice do Ibovespa — que congrega, em contrapartida, as empresas mais negociadas e de maior valor da bolsa.

Ampliando um pouco o horizonte e levando em consideração um cenário em que os investimentos tivessem sido feitos na virada de 2018 para 2019, as perdas foram de 2% para o SMAL11 e de 16% para o BOVA11. Em 12 meses, o ETF das pequenas acumula desvalorização de quase 11%, mas menor do que o escorregão de 26% do principal índice da bolsa.

Small Caps
Apesar de as small caps ainda estarem na vantagem nesses períodos, especialistas afirmam que esse cenário pode mudar. Créditos: Divulgação.

Dependendo das proporções que a pandemia do coronavírus tome nos próximos meses. Isso porque as empresas menores tendem a ser mais voláteis do que as gigantes, tanto no bom cenário quanto no mau.

“Em momentos mais críticos, como o atual, as menores têm menos caixa, podem precisar contrair dívidas e, assim, sofrer mais do que as demais”, afirma o professor Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper. Já em um bom momento, elas tendem a subir mais. “Se elas apresentam bons resultados, têm uma perspectiva de crescimento, elas começam a atrair investidores e seus papéis sobem de forma mais forte”, afirma Julia Monteiro, analista da MyCAP.

Ano Ibovespa

Small Caps

2010

1,0%

22,8%

2011

-18,1%

-16,6%

2012 7,4% 28,7%
2013 -15,5% -15,2%
2014 -2,9% -17,0%
2015 -13,3% -22,4%
2016 38,9% 31,8%
2017 26,9% 49,4%
2018 15,0% 8,1%
2019 31,6%

58,2%

Créditos: Michael Viriato/Insper

Como o momento é de incerteza, as ações de Small Caps podem sofrer um pouco mais, segundo especialistas. Porém, eles sustentam que não é momento de se desfazer desses papéis. “É preciso esperar ainda para ver como vai ser a extensão desse período. Se ele é só um momento de ansiedade ou não. É cedo para falar alguma coisa. Se isso durar dois ou três meses e começar a mudar, não há por que se desfazer de nenhum índice. Se passar esse período e continuar ruim, aí pode começar a repensar”, afirma Viriato, do Insper.

Para Pedro Galdi, analista da Mirae, o investidor que aplica em Small Caps precisa ter foco no futuro. “É uma aposta de longo prazo. Sua queda mais forte também pode ser uma oportunidade mais para frente”, afirma. Para ele, quem está interessado no mercado de ações precisa avaliar papéis com bons fundamentos e perspectiva de recuperação.

Fonte: Valor Investe

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