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Investimentos no país recuaram 1% em novembro, diz Ipea

Ipea

Índice é calculado pelo investimento feito em três segmentos: máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos

A fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea) é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério da Economia (ME) criada em 1964 como Epea (Escritório) e assumindo o nome atual em 1967.Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações do governo para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento. Os trabalhos do Ipea são disponibilizados para a sociedade por meio de publicações (todas disponíveis gratuitamente em www.ipea.gov.br), seminários e um programa semanal de TV (Panorama Ipea, no canal NBR).

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), investimentos no Brasil recuaram 1% em novembro. O recuo, em relação a outubro de 2019, foi verificado no chamado Indicador Ipea Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos em aumento da capacidade produtiva da economia e na reposição da depreciação do seu estoque de capital fixo.

A comparação refere-se aos números dessazonalizados, ou seja, excluindo-se a influência de determinados fatores de épocas do ano na economia. Com isso, é possível comparar os resultados obtidos em meses distintos.

O recuo foi menor do que o observado de setembro para outubro de 2019, na série com ajuste sazonal, quando houve redução de 2,2% no FBCF.

O FBCF é calculado pelo investimento feito em três segmentos: máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos.

De outubro para novembro, a queda no indicador foi puxada pela redução de 4% nos investimentos de máquinas e equipamentos. Na construção civil, houve avanço de 0,5% e, no segmento outros ativos fixos, de 0,4%.

Na comparação com novembro de 2018, o FBCF registrou retração de 1,8%. Em relação ao ano anterior, a construção civil avançou 0,6% e os outros ativos fixos tiveram alta de 3,9%. Máquinas e equipamentos tiveram queda de 6,7%.

No acumulado em 12 meses, os investimentos desaceleraram, com a taxa de crescimento passando de 2,6% até outubro para 2,1% até novembro.

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