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Elevadores não são os vilões

Elevadores

É impossível para muitas pessoas imaginar a vida sem um elevador. Hoje o Brasil possui mais de 500 mil elevadores instalados e utilizados diariamente, atendendo milhares de pessoas. 

Sabendo disso a Otis, empresa líder no segmento de elevadores, acaba de divulgar os resultados de um estudo acadêmico de três meses que investiga como o fluxo de ar no elevador afeta a possível exposição ao vírus da COVID-19 e uma abordagem baseada na ciência para como reduzir essa exposição nos elevadores.

Dados do Estudo.

O estudo foi realizado pelo doutor Qingyan (Yan) Chen, professor de Engenharia Mecânica da James G. Dwyer, em Purdue, (EUA) que é amplamente conhecido por sua pesquisa sobre a propagação de doenças infecciosas através de sistemas internos de ar – e como evitá-las.

Dr. Chen e a equipe analisaram a provável exposição ao vírus, a qual pode ser quantificada através da frequência, duração e intensidade da exposição. A duração de uma viagem típica de elevador é curta – geralmente menos de um minuto. Diversos cenários de viagens de elevador de dois minutos foram demonstrados para avaliar o risco relativo.

A intensidade da exposição é afetada pelo nível de troca de ar ou ventilação. Os elevadores têm uma troca de ar significativa já que foram projetados assim em comparação com muitos outros espaços internos, e são exigidos pelo código a ter aberturas para ventilação. Muitos elevadores também possuem ventiladores para aumentar a ventilação.

“A troca de ar é importante. Nossos resultados concluíram que a maior ventilação em um elevador, em relação às atividades comparadas, resulta em menor risco de exposição. Se todos os passageiros usarem adequadamente as máscaras, o risco relativo de exposição cai 50%.

A ventilação do ar com tecnologias de purificação, chamada NPBI, pode reduzir isso em 20-30% adicionais”, declarou o Dr. Chen. “Comparamos o risco relativo de exposição dos elevadores com outras atividades comuns em um dia normal de trabalho, incluindo uma viagem de ônibus de uma hora e oito horas em um ambiente de escritório. A viagem de elevador era uma atividade com menor risco de exposição, dada a sua curta duração.”

Conclusão

As comparações qualitativas colocam a viagem com todos os passageiros usando máscaras em uma categoria de risco de baixa exposição, com risco relativo semelhante ao de fazer compras em um supermercado.

Com certeza os cuidados primários continuam: uso de máscaras por parte dos  passageiros, álcool gel disponibilizado nos andares ,além da higienização mais frequente das cabines dos elevadores.

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