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Construção Civil estima mais de 5 mil empregos

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Antes da CBIC for fundada em 1957, no Rio de Janeiro, tinha o objetivo de tratar de questões ligadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário, e de ser a representante deste setor de empregos no Brasil e no exterior. Hoje sediada em Brasília, reúne 59 sindicatos e associações patronais do setor da construção, das 27 unidades da Federação.

Representantes estimam que setor cresça 2,7% em Mato Grosso do Sul

Depois de período de recessão e desemprego na construção civil, os representantes do setor estimam crescimento para 2020. Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam crescimento na casa de 3% para o setor, onde se prevê a criação de 150 a 200 mil novas vagas de trabalho até o final do ano. Em Mato Grosso do Sul, o setor estima crescimento próximo ao nacional e criação de mais de 5 mil empregos.

O presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul (Sinduscon-MS), Amarildo Miranda Melo, prevê crescimento de 2,7% no Estado. “Acreditamos que os setores público e privado investirão este ano. Se o cenário continuar igual, MS deve  crescer 2,7%. Estamos otimistas principalmente por causa das reformas já aprovadas, Trabalhista e Previdenciária e das que ainda serão aprovadas como a Tributária e Administrativa. Acredito que com isso teremos um crescimento sustentável”, explicou.

Para o presidente da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul), Adão Castilho, o ano será de crescimento e o setor da construção deve gerar mais de 5 mil empregos diretos. “Nós, os pequenos construtores, representamos 40% da cadeia da construção civil aqui no Estado. Tenho certeza que depois de ensaiar nos últimos anos, em 2020 vamos decolar. O cenário no País está favorável, no Brasil serão geradas de 150 a 200 mil empregos e aqui em MS teremos pelo menos 5 mil empregos diretos”. 

ENTRAVES

Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que o principal problema da indústria da construção com 42,7% das menções, continua sendo a elevada carga tributária. Em segundo lugar, com 28,7% das respostas, aparece o excesso de burocracia. Empatados em quarto lugar, ambos com 21,9% estão a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas.

De acordo com o representante dos empresários são mudanças significativas na economia brasileira que incentivam o crescimento do setor. “Temos juros menores, novas linhas de crédito, como a corrigida pela inflação, as pessoas também tem mais condições de comprar. Então com certeza acredito em um crescimento de 3% neste ano. Tivemos também a desburocratização do alvará para a construção. Com o Programa Alvará Imediato lançado pela prefeitura, um processo que levava de 30 a 60 dias leva 30 minutos”, disse Castilho. 

Castilho lembra que o único ‘empecilho’ para a expansão do setor é a Portaria 570 que exige a pavimentação definitiva para construções de imóveis financiados pelo Programa Minha Casa Minha vida. “Para que o setor possa se desenvolver cada vez mais precisamos retirar essa proibição. Se não, teremos muitos vazios urbanos em várias regiões com ruas sem asfalto”, analisou o presidente da Acomasul.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançou oficialmente, nesta quarta-feira (03/05), o primeiro indicador nacional do país que mede a evolução dos lançamentos e vendas no mercado imobiliário. A variedade e dispersão da oferta passa agora a ser acompanhada e analisada a cada trimestre, com o objetivo de oferecer dados para que as empresas do setor possam acompanhar o desenvolvimento do mercado e antever tendências. O indicador nacional será ferramenta estratégica para a tomada de decisão pelo empreendedor e também pelos demais agentes. “ Esse estudo tem grande importância para o nosso mercado e permitirá termos um acompanhamento histórico e consistente do mercado imobiliário , favorecendo a tomada de decisões empresariais e a formulação de políticas públicas”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins.
O estudo foi apresentado no Encontro de Informações Estratégicas para o Mercado Imobiliário , realizado pelo Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC em parceria com o SECOVI-SP. “A partir de 2015 contratamos uma consultoria que rodou o país para melhorar os índices disponíveis para a formação de um indicador nacional”, relata o economista Celso Petrucci, líder desse projeto na CII. O presidente da CII, Flávio Prando, também participou do encontro que reuniu cerca de 150 empresários, dirigentes e profissionais do mercado imobiliário , em auditório na sede do SECOVI-SP.
Com o indicador os interessados no mercado imobiliário poderão ter um pouco mais de compreensão sobre a totalidade de empresas que produzem imóveis em todas as regiões do país. Este primeiro levantamento publicado pela CBIC, em correalização com o Senai Nacional, envolveu algumas das 20 principais cidades e regiões metropolitanas brasileiras. Pela primeira vez no Brasil, os agentes e interessados no mercado imobiliário passarão a contar com um indicador, simultaneamente, nacional e regional, da evolução dos lançamentos e vendas dos empreendimentos residenciais verticais em todas as regiões do país.

Antes da CBIC for fundada em 1957, no Rio de Janeiro, tinha o objetivo de tratar de questões ligadas à Indústria da Construção e ao Mercado Imobiliário, e de ser a representante deste setor no Brasil e no exterior. Hoje sediada em Brasília, reúne 59 sindicatos e associações patronais do setor da construção, das 27 unidades da Federação.

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