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Cidades inteligentes: o que são e como afetam a vida urbana?

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Aliando tecnologia e sustentabilidade, esse novo modelo de urbanismo pretende otimizar recursos para aumentar a qualidade de vida nas cidades.

Nos últimos anos, com a massificação da internet e dos aparelhos digitais, a tecnologia vem se tornando uma engrenagem cada vez mais indispensável para o mundo moderno. Durante a pandemia, os centros urbanos vivenciaram um processo intenso e acelerado de digitalização, demandando novas estratégias para acompanhar o desenvolvimento das tecnologias e implementá-las na gestão das cidades.

Ao redor do mundo, muitas metrópoles começaram a utilizar ferramentas digitais para investir em setores, como mobilidade, infraestrutura e meio ambiente. Nesse contexto, surgem as chamadas “cidades inteligentes”, ou smart cities, um modelo urbanístico que utiliza recursos tecnológicos para promover o crescimento econômico de forma sustentável. No modelo, o planejamento da região é direcionado para um consumo consciente e capaz de oferecer melhorias para a qualidade de vida nas cidades.

Para o urbanista e professor Carlos Leite, o termo merece algumas ressalvas, para que a tecnologia não seja interpretada como uma “solução milagrosa” para os problemas da cidade. O especialista defende que as smart cities devem ser entendidas como um ecossistema movido pela colaboração entre setores públicos, sendo capaz de ampliar processos participativos com foco na inclusão socio-territorial.

“As cidades surgiram da interação social, do compartilhamento de informações, mercadorias e conhecimentos. Nesse sentido, a avalanche de novas tecnologias da informação e comunicação devem ser usadas para promover o bem comum e uma governança mais ágil e transparente”, explica.

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Crédito: Divulgação

Na prática

Leite destaca a importância de uma participação ativa por parte da sociedade civil nos processos urbanos, de modo que a gestão das cidades não seja pautada unicamente por ações governamentais, mas formada também por uma estrutura democrática colaborativa entre os cidadãos.

Nesse contexto, o “Aprendendo a viver nas cidades”, projeto didático formulado pela BEĨ Educação, baseia-se em uma abordagem e uma linguagem inovadoras para apresentar aos estudantes diversas experiências da vida urbana e discutir as várias formas de participação cidadã em um mundo cada vez mais urbanizado. Com o objetivo de contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos na construção de seu entorno, o material possui uma abordagem interdisciplinar, que dialoga com conteúdos de geografia, história, meio ambiente, economia, arte entre outras.

O projeto parte da premissa de que os jovens brasileiros devem ser incentivados a assumir o protagonismo e intervir socialmente na cidade onde vivem, de modo a se mobilizarem na busca por solução de problemas sociais urbanos.

Sobre a BEĨ Educação. A BEĨ Educação desenvolve projetos pedagógicos que trabalham a cidadania, a identidade, as potencialidades, os conhecimentos, os valores e os sonhos dos estudantes. Com o propósito de educar para uma cidadania mais engajada e humanizada, ela busca criar um novo tipo de educação, mais relevante e atraente, para esta e as próximas gerações de estudantes e professores. A BEĨ Educação é um desdobramento da BEĨ Editora, que há 30 anos vem construindo um catálogo de livros sobre arte, design, arquitetura, urbanismo, fotografia, economia e gastronomia, bem como organizando exposições e ações culturais relacionadas ao exercício da cidadania e à promoção da cultura brasileira. A empresa conta hoje com três frentes de atuação: introdução à educação financeira; vida urbana e noções de cidadania; arte, história e cultura indígenas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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