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Alta demanda provoca aumento nos preços e falta de itens no setor de construção civil

construção civil

 Clientes estão passando mais tempo em casa durante a pandemia e acabam optando por mudanças no lar, o que tem gerado até falta de itens para construção. Durante a pandemia, o mercado de construção civil registrou aumento nas vendas, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia. Isso porque os clientes estão passando mais tempo em casa durante a pandemia do coronavírus e acabam optando por mudanças no lar. Com isso, houve aumento nos preços e até falta de alguns itens nas lojas do setor da construção civil, obtendo alta demanda.

Ainda de acordo com os dados do Ministério da Economia, o setor de construção civil criou quase 18 mil novos empregos em junho. Foi o primeiro mês com saldo positivo desde o início da pandemia e o melhor resultado registrado desde fevereiro.

A arquiteta Miriam Rodrigues não parou de trabalhar nos últimos meses. De acordo com ela, por terem mais tempo em casa, muitos clientes decidiram fazer pequenas reformas. Por isso, a agenda dela continua cheia de serviço.

“As pessoas estão aproveitando o período em casa para fazer uma pintura, um móvel, alguma iluminação. Todo mundo aproveita por estar mais tempo em casa.”

O problema, no entanto, acabou sendo encontrar alguns materiais para as obras. A arquiteta explica que precisou buscar outras alternativas para os clientes, já que a espera por alguns itens, como pisos, passa de 30 dias.

“Ou espera ou substitui. Em uma obra que fizemos, acabamos optando por outro material semelhante à escolha da cliente por ter uma disponibilidade de tempo menor”, diz.

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Crédito: Divulgação

A vontade de reformar e construir refletiu nas vendas das lojas de materiais de construção. Há falta de produtos e os preços estão mais salgados. Canos de PVC estão 25% mais caros e o valor de fios elétricos aumentou 40%. Em Sorocaba (SP), o cimento também está, em média, 15% mais caro.

Em uma loja da cidade, as vendas começaram a melhorar em julho, segundo o proprietário, Marcos Botelho. O problema é o estoque, que ainda está baixo.

O comerciante comenta que produtos que antes chegavam em 10 dias agora estão demorando até 45. Mesmo com o contratempo, Marcos afirma que o movimento com as reformas o deixou bem satisfeito.

“Na indústria também aconteceu isso, ela parou de produzir. Aos poucos, está retomando e, com o aumento de pedidos, acaba demorando mais para chegar. Acredito que aos poucos isso volte ao normal.”

Fonte: G1

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