O setor de construção civil é formado por empresas que há muito tempo atuam na economia. Muitas delas, já estão na segunda ou na terceira geração.
Apesar de ainda não existir um consenso sobre a definição do que é uma empresa familiar, os pesquisadores concordam que no Brasil, a maioria das empresas, principalmente as microempresas, são familiares.
Trata-se de um empreendimento, como outro qualquer, onde os principais gestores são pessoas da mesma família. O negócio familiar é um empreendimento pensado com o objetivo de se passar de geração em geração, e por isso é importante planejar com clareza os objetivos da empresa a longo prazo.
Se por um lado as desvantagens desse tipo de organização são a falta de clareza nos processos e o envolvimento de problemas pessoais nas relações trabalhistas, existem vantagens significativas – os interesses são comuns, a autoridade é definida e reconhecida, e existe flexibilidade nos processos.
Durante oito anos, Diego Dias, CEO da Ekko Group, trabalhou no mercado financeiro, e, buscou nesse tempo de aprendizado, reunir lições que fizeram o diferencial para ele expandir a empresa herdada do pai. A incorporadora é especialista em empreendimentos residenciais de médio e alto-padrão, focada na região de Alphaville, Cotia e Osasco.
Começou sua vida profissional no mercado financeiro para só depois assumir a empresa do pai e entrar no setor de Construção Civil.

Desse período, resumiu que o diferencial da empresa é o foco no cliente: “os processos precisam ser desenvolvidos internamente afim de atingir o objetivo final, sem isso é impossível ter uma empresa escalável. É necessário estruturar todas as áreas em operação – administração, RH, operacional, financeiro -, para que toda a base não fique capenga no processo de expansão,” aponta Diego Dias. A gestão de pessoas, observar o mercado e a profissionalização dos envolvidos, são fatores principais.
Cinco lições herdadas:
- As pessoas são um pilar fundamental em qualquer companhia. Profissionais certos nas posições certas fazem toda a diferença. Em momentos de baixa econômica, muitas pessoas ótimas ficam disponíveis e estão procuram recolocação no mercado, ou seja, contratar;
- Estruturação de negócios: o Brasil tem uma economia que oscila muito de ano em ano, então o momento do mercado deve ser levado em consideração. Tem que saber adequar seu modelo de negócio ao momento econômico do país;
- Empresa familiar precisa se profissionalizar. Para que o negócio se torne mais eficiente, rentável e consiga se tornar escalável, cada integrante precisa definir sua função;
- Queda de juros. O Brasil está em um período único de queda de juros, aumento da capacidade e uma conjuntura de fatores que tem colocado o País como atrativo no mercado financeiro.
Olá aqui é a Débora Alcântara, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.