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IVAR , o novo índice para aluguéis

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Uma grande reclamação do mercado imobiliário, no que se refere aos índices era a utilização do IGP-M para renovação de contratos de locação e finalmente veio a boa notícia. Na última semana a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o seu novo indicador, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) para aluguéis.

Em estudo desde o início do ano passado, conforme sinalizado pelo C3, o novo indicador mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre — com base em informações anônimas de contratos de locação obtidas pelo IBRE FGV junto a empresas administradoras de imóveis.

Para a construção da metodologia do IVAR, a FGV contou com troca de informações e parcerias com diferentes atores do mercado imobiliário, como a startup QuintoAndar, que tem o seu próprio índice de aluguel.

A pouca disponibilidade de dados estatísticos no mercado imobiliário e, em particular, no segmento de locação, é apontada por especialistas como um dos fatores que impedem que haja um volume maior de negócios. Na ausência de informações, as partes envolvidas — proprietários e inquilinos — tendem a adotar posturas mais defensivas nas negociações de contrato, em um processo que leva tempo e dinheiro, gerando ineficiências.

O IVAR – como será conhecido, encerrou o ano passado com queda de 0,61%. Em dezembro, o IVAR subiu 0,66%, depois de alta de 0,79% em novembro, o que sinaliza que, apesar da retração anual, os preços dos aluguéis estão em trajetória de recuperação dos valores.

Os números do IVAR e de outros índices que medem a variação do aluguel mostram que proprietários e inquilinos entraram em negociações e chegaram a acordos que refletem a realidade da economia e do mercado de trabalho, dado que o avanço da renda média do brasileiro ficou muito aquém dos 17,78% do IGP-M, quando não estagnado.

Fonte: Exame

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