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Evergrande, o nome da semana!

Evergrande

O mercado financeiro mundial  respira com dificuldade nesta semana e a causa de tanto temor está do outro lado do mundo e atende pelo nome Evergrande

Mas quem é o grupo de construção civil chinês Evergrande que está chacoalhando os mercados com a possibilidade de calote de uma dívida de 300 bilhões de dólares que ficou grande demais e centenas de empreendimentos ainda a construir?

Antes conhecida como Grupo Hengda, a Evergrande foi fundada em 1996 na cidade de Guangzhou por Xu Jiayin. Também conhecido como Hui Ka Yan em cantonês, Xu Jiaiyn já foi o homem mais rico da China. Atualmente ele ocupa a rabeira do Top 10 dos bilionários chineses.

O crescimento da empresa foi vertiginoso. A primeira oferta pública de ações ocorreu em 2009. Lançados na bolsa de valores de Hong Kong, os papéis da incorporadora levantaram o equivalente a US$ 722 milhões.

A rápida ascensão da Evergrande e os gigantescos projetos urbanos colocados em andamento na China no decorrer das últimas décadas levaram a empresa a investir grandes somas em projetos muitas vezes distantes do negócio original da companhia.

Os negócios da Evergrande iam muito bem, obrigado. Em 2018, a empresa chegou a figurar como a maior incorporadora do mundo em valor de mercado. Em 2021, a lista Fortune Global 500 posiciona a empresa chinesa como o 122º maior conglomerado do mundo em termos de receita. Até que, no fim do ano passado, o governo chinês decidiu promover um aperto monetário e regulatório no setor para fazer frente à especulação imobiliária.

A nova diretriz do governo – baseada no conceito de que casas são feitas para morar, não para especular foi de encontro aos ambiciosos projetos da empresa.

No caso específico da Evergrande, considerada a incorporadora mais endividada do mundo com uma dívida calculada em 300 milhões de dólares, o governo passou os últimos dias em negociações com os bancos locais para evitar o calote da rolagem da dívida da construtora.

A Evergrande, por sua vez, trabalha junto a assessores financeiros na tentativa de apresentar um plano factível de reestruturação de sua dívida. O prazo para um acordo expira na quinta-feira, até lá muita emoção nos aguarda!

Até que ponto o Governo Chinês vai auxiliar a empresa? Os bancos internacionais terão capacidade de suportar esta quebra?  E como ficam as centenas de clientes que já compraram seus imóveis? Muitas dúvidas ainda para serem respondidas.

Vale a pena acompanhar os próximos capítulos!

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