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Tarkett foca no ESG e recupera sobras de pisos vinílicos

Líder mundial em pisos vinílicos, a Tarkett adota um programa de logística reversa para recolher, nas obras e reformas espalhadas pelo Brasil, sobras e recortes de pisos vinílicos da marca, sem contaminação de massa ou adesivo no verso.

Iniciado em 2018 sob o nome ReStart, o programa está presente em todos os 1.469 núcleos de revendas autorizadas da Tarkett no país e já resultou na coleta de 120 toneladas de sobras de pisos até dezembro de 2022.

O material coletado é reaproveitado pela empresa na fabricação de novos produtos na planta industrial de Jacareí-SP, sobretudo na composição da base das coleções de pisos fabricadas no Brasil, como Ambienta, Essence, Injoy e Square. O programa é pioneiro e, até o momento, único deste tipo no mercado de revestimentos brasileiro.

O descarte de sobras e recortes de materiais de construção é um gargalo da construção civil, de modo que projetos de logística reversa se tornam necessários para que a economia circular se estabeleça de fato neste segmento.

Estima-se que a instalação de um piso vinílico do tipo LVT usando uma paginação simples (‘tijolinho’) gera, em média, de 3% a 5% de descartes. Nas mantas, esta média fica entre 8% e 15%.

Seja qual for o formato de piso vinílico, o descarte pode ser maior a depender a complexidade da paginação e da quantidade de desenhos. No entanto, é um revestimento que apresenta um melhor aproveitamento de material na instalação do que outros tipos, como a cerâmica e o porcelanato, por exemplo.

 

Ampliação do programa

Para ampliar o programa, a Tarkett aposta no estreitamento da parceria com revendedores da empresa em todo o país que, ao aderirem o programa, recebem bags exclusivas para armazenar as sobras de pisos não contaminadas.

 “A revenda está mais próxima da obra porque, na maioria das vezes, é a própria responsável pela instalação do piso. Esta proximidade com o cliente final é um ponto estratégico para o sucesso do ReStart”, avalia Vanessa Costa, gestora do programa.

Embora não tenham um vínculo de parceria direto com a Tarkett, o engajamento dos profissionais instaladores é fundamental para garantir o recolhimento das sobras e recortes de pisos vinílicos na obra se beneficiando com o programa que passa a remunerá-los a partir de uma quantidade mínima recolhida.

“Se o material estiver nas condições apropriadas para o reaproveitamento, a partir do mínimo de 100 kg de coleta, a Tarkett investe 50 centavos por quilo, ou seja, se o instalador for o responsável pelo recolhimento de 200 kg, vai receber 100 reais para gastar onde, quando e como quiser. Ele recebe esta quantia em um cartão de débito sem qualquer incidência de taxas”, explica Vanessa.

 

Design humano e consciente

O ReStart integra o escopo de ações do Grupo Tarkett em todo o mundo para contribuir de forma tangível com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030.

“Somos responsáveis pelo que fabricamos e a ideia do programa, como o nome sugere, é reiniciar o ciclo do vinílico de modo que nosso papel como fabricante não termine ao entregar o produto à revenda”, completa.

Globalmente, a empresa pretende triplicar o uso de materiais reciclados na composição de novos produtos nas suas fábricas para 30% até 2030.

Para saber mais sobre como a Tarkett e o ReStart tem ajudado a construir um mundo melhor, acesse o site oficial do programa.

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