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Proptechs – A tecnologia na outra ponta do setor

Proptechs

Um dos poucos setores com negócios em alta mesmo nas incertezas da pandemia, o mercado imobiliário vem abrindo muitas oportunidades às startups do setor – as chamadas proptechs.

Proptech nada mais é do que primo-irmão de outras expressões mais conhecidas relacionadas à tecnologia nos negócios: fintechs ,greentechs, infratechs e construtechs, estas últimas corriqueiramente confundidas com o conceito de proptech.

Em grosso modo Proptech são todas as tecnologias para oferecer serviços inovadores na compra, venda e gestão de empreendimentos.

Os benefícios de parcerias com as proptechs vão de ganhos operacionais no desenvolvimento do projeto, redução de custos com marketing e aumento da receita na venda, até oferecer mais conforto e economia para o cliente, seja com a melhor utilização dos espaços, integração dos equipamentos e menor gasto com energia.

São exemplos de proptechs as impressoras 3D, a inteligência artificial e a internet das coisas (IoT), as realidades virtual e aumentada, os processos de tokenização e blockchain, além das centenas de plataformas que auxiliam consumidores e empreendedores nas mais diversas etapas do projeto (o crowdfunding no financiamento inicial, por exemplo).

Apesar de “recentes”, as proptechs já estão no ciclo 3.0, caracterizado pela inclusão dos dispositivos móveis, colocando o usuário como personagem central.

Elas estão revolucionando a busca por imóveis, o modo como são feitas as transações (contratos, pagamentos etc.), a interação entre inquilino e proprietário sem intermediários, o compartilhamento de bens e serviços, dentre tantas outras mudanças que só estão no começo.

Um exemplo disto é a proptech Em Casa, fundada em 2017 e que espera dobrar de tamanho neste ano. A empresa percebeu que poderia atuar de modo diferenciado em duas pontas.

Na primeira como um” tinder imobiliário” direcionando ofertas de imóveis a públicos com alto potencial de interesse em morar neles, de acordo com uma tecnologia de algoritmos desenvolvida pela própria startup. Além de aumentar as possibilidades de “match” entre compradores e vendedores e montar o tour virtual, a EmCasa dá orientações sobre os preços com mais chances de fazer o negócio sair do papel. Em troca, a startup cobra comissões de até 6% sobre o valor da venda. 

Além disso também trabalha para instituições financeiras, ajudando a resolver a burocracia  de quem procura por crédito imobiliário – e assim recebe comissões destas instituições pela indicação de clientes.  Com isso o tempo médio das negociações é de 24 dias.

Com certeza caminha para ser mais uma Unicórnio no país! 

Saiba mais: proptechs são todas as tecnologias para oferecer serviços inovadores na compra, venda e gestão de empreendimentos.

Fonte: C3/ Exame/ Smartus

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