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Mercado

Primeiro trimestre mostra pequena alta de pedidos de recuperação judicial e tendência é de aceleração

Serasa Experian

A ideia da recuperação judicial é tentar um acordo ou fazer pedidos entre a empresa em crise e todos os credores dela (pessoas e empresas que têm algo a receber). Tudo sob a supervisão da Justiça.

Levantamento da Serasa Experian indica dez casos a mais de janeiro a março contra igual período de 2019.

Apesar da expectativa de que os pedidos de recuperação judicial só ganhem volume a partir do segundo semestre, alguns deles devem acontecer antes disso, de parte de empresas que já estavam em dificuldades ou foram duramente afetadas pela crise.

Na semana passada, duas construtoras, João Fortes e Esser, que já vinham de anos em dificuldades, pediram recuperação judicial. Dados da Serasa Experian mostram que no primeiro trimestre deste ano 257 empresas que entraram nesse processo, 10 a mais do que em igual período de 2019. Em março, quando começou a crise no país, foram 82, ante 79 em março

Eduardo Takemi, sócio do Galdino & Coelho Advogados, lembra que para entrar nesse processo é necessário ter uma estratégia, inviabilizada hoje no cenário tão incerto. “Quem foi agora atingido pela covid-19 não consegue ter nem noção do plano a apresentar para os credores, do tamanho da dívida e de como pagá-la”, afirma

Serasa Experian

Os pedidos de recuperação judicial serão maiores à partir do 2º semestre de 2020. Créditos: Divulgação.

A incerteza está levando inclusive à revisão de planos de recuperação já aprovados por credores. “Recuperações judiciais que estavam em curso estão tendo planos renegociados”, afirma Juliana Bumachar, presidente da Comissão de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência da seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Os pedidos devem continuar aparecendo, de empresas que já estavam com a estratégia traçadas ou que se insiram em setores nos quais o problema ficou ainda mais particular, como é o caso do imobiliário.

“Essas empresas não são como fábricas, que pegam uma matéria-prima, transformam num produto e vendem. O que elas têm são ativos e o que tem de ser observado não é a capacidade de geração de caixa, mas sim o valor intrínseco desses ativos”, diz Takemi.

Para as empresas com impacto maior na produção e faturamento, Takemi entende ser melhor esperar um pouco mais, para entender melhor como será a retomada.

Renato Carvalho Franco, sócio da Íntegra Associados, observa que o setor imobiliário também tende a ser muito afetado pelos efeitos do home office forçado pela quarentena. Mas o maior ponto de atenção e dificuldades são as empresas mais duramente atingidas pela crise, cuja atividade inclui a aglomeração de pessoas. Setores como aviação, turismo, entretenimento e eventos.

Quando a quarentena acabar, a retomada dos negócios será gradual e assimétrica, variando de empresa para empresa, essa é a grande questão, avalia Richard Blanchet, sócio do Loeser, Blanchet e Hadad Advogados. “O cinema vai abrir, mas em tempos de pandemia, não quer dizer que imediatamente as pessoas voltarão a frequentá-lo.

Franco diz que hoje as empresas estão lidando com a questão financeira, de caixa. Depois o que vai ter de ser visto é o impacto econômico da crise, ou seja, qual o ajuste necessário no tamanho da dívida e das operações, num quadro de recessão econômica, muito provavelmente. Os bancos, nas reestruturações, evitam descontos no valor de face de seus custos.

Essa abordagem dos bancos pode melhorar o perfil de pagamento da dívida, mas não reabilita as empresas economicamente: o tamanho da dívida versus a geração de caixa continua inadequados, afetando o acesso a crédito, a capacidade de investimento e o incentivo do empreendedor com o negócio.

Serasa Experian

Especialistas aconselham a negociar as dívidas com prazos coerentes com as condições da empresa credora. Créditos: Divulgação.

O mais adequado, principalmente pós-Covid19, seria buscar a negociação de uma redução no valor da dívida aos patamares reais de capacidade de pagamento da empresa, restabelecendo a competitividade e a saúde econômico-financeira da empresa, elementos que só aumentam a qualidade do crédito para os próprios bancos.

Fonte: Site Valor Econômico

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