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Mercado

Planejamento Urbano é fundamental para o futuro das cidades no Brasil

Planejamento urbano

A cada semana, segundo dados da ONU, 1,4 milhão de pessoas migram para o meio urbano em todo o mundo. O Brasil não é exceção. De acordo com o IBGE, as 27 capitais do País apresentaram, em média, um crescimento de 0,84% em 2019 e já têm, juntas, mais de 50 milhões de habitantes, cerca de 23% do total do País. Para comportar toda essa população, será preciso repensar o urbanismo e olhar com mais atenção o planejamento urbano de longo prazo.

“Fica claro que precisamos rever urgentemente questões internas e políticas públicas”, comenta Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da empresa de planejamento urbano Sobloco. “Conforme destacou a Cúpula de Nairóbi, cerca de 70% da infraestrutura urbana que teremos em 2050 ainda está por ser construída. Isso nos dá duas ou três décadas para nos alinharmos às melhores tendências globais, mas precisamos começar agora”, explica.

Para citar alguns exemplos, a mobilidade urbana brasileira não levou em conta a expansão da frota de veículos e hoje vemos engarrafamentos diários, sendo que existem alternativas viáveis que dependem do planejamento urbano, como VLTs ou navegabilidade em rios; permite-se a ocupação urbana em áreas de risco, prejudicando meio ambiente e saúde, e não criamos condições eficazes de produzir habitação de qualidade em áreas urbanas consolidadas, resultando ora em tragédias, como alagamentos e desabamentos, ora em escassez de moradias; e possuímos um déficit habitacional de sete milhões, que, sem novas propostas de uso do solo, não será atenuado ou resolvido.

Todos esses pontos, se não pensados a longo prazo, contribuem para que fiquemos cada vez mais longe dos conceitos de cidades inteligentes. Segundo o estudo Cities in Motion Index (CIMI) 2019, da Escola de Negócios da Universidade de Navarra, na Espanha, já estamos distantes das cidades mais inteligentes do mundo. A cidade mais bem colocada do Brasil é o Rio de Janeiro, em 128º, atrás de Santiago do Chile (66º) e Buenos Aires (77º).

“Há alternativas viáveis, mas elas precisam ser baseadas no planejamento urbano, visão de longo prazo e desapego ideológico de modo que atendam aos requisitos básicos do ser humano como saúde, educação e segurança” afirma Almeida.

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