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Mercado

Carbono zero na construção civil

Carbono

A questão “Carbono Zero” foi pauta central das discussões da COP 26 nas últimas semanas e a construção civil está atenta a isto. Os investidores internacionais já estão buscando atender esta necessidade, colocando como condição um selo “Carbono Zero” para os projetos.

Um exemplo é a incorporadora Lendlease  que ao inaugurar seu complexo residencial e de escritórios de US$ 600 milhões em Los Angeles, previsto para 2025, o local terá as características típicas do desenvolvimento sustentável: proximidade a uma parada de metrô, uma torre residencial totalmente elétrica, painéis solares e uma praça para pedestres.

Mas esses recursos são considerados comuns hoje em dia. O que torna este projeto mais impressionante é como a sustentabilidade não é simplesmente um item de bem-estar ou uma lembrança da responsabilidade corporativa, mas uma característica fundamental de seu plano de financiamento.

O parceiro investidor da empresa para este projeto, a Aware Super, acompanhará o desempenho ambiental e as métricas, incluindo eliminação das emissões dos moradores (carbono zero) através da aquisição de energia 100% renovável.

O projeto faz parte de um maior movimento de investidores direcionando dinheiro para imóveis sustentáveis, graças a novas tecnologias e padrões mais rígidos que permitem um melhor rastreamento da capacidade de um empreendimento de reduzir sua pegada de carbono.

Outros participantes do setor incluem Hudson Pacific Properties, dona da Epic, uma torre de escritórios com painéis solares em Hollywood, ocupada pela Netflix. E a Prologis, gigante industrial internacional, vende títulos verdes que financiam a construção de armazéns mais sustentáveis. Mudanças climáticas

Imóveis sustentáveis não são uma ideia nova. O Green Building Council tem promovido um desenvolvimento mais eficiente por quase três décadas através da certificação LEED, seu padrão para a sustentabilidade da construção.

O que mudou nos últimos anos é a percepção do risco associado às mudanças climáticas, levando investidores a direcionar o dinheiro para ativos verdes mais seguros e de alto desempenho. Novas ferramentas e padrões de medição os capacitam a elevar o padrão de desempenho ambiental e econômico.

“A contagem de carbono e o foco no carbono definirão a próxima década, sem dúvida”, disse Dan Winters, chefe para a região das Américas da GRESB, uma referência de sustentabilidade imobiliária usada para analisar US$ 5.3 trilhões em ativos em nível global.

Bolsa

As incorporadoras estão vendo uma fome crescente por investimentos que se concentram na pauta ESG  – ambiental, social e governança –, uma tendência que está canalizando capital muito importante.

Os fundos mútuos e os fundos negociados em Bolsa investiram quase US$ 300 bilhões em ativos sustentáveis globalmente em 2020, quase o dobro do ano anterior, de acordo com a BlackRock, a maior administradora de ativos do mundo. Em abril, a Invesco iniciou um fundo negociado em Bolsa para edifícios verdes, e um fundo imobiliário verde semelhante iniciado pela Foresight no ano passado mostrou retornos de dois dígitos.

Algumas cidades americanas já estão colocando a questão do carbono em suas legislações para autorizar a construção de novos empreendimentos.

Fonte: NYT

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