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Ministério da Infraestrutura quer BIM nos aeroportos

Homem apontando para tela do computador mostrando o projeto BIM de uma construção.

Indo ao encontro da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM – BIMBR criada em 2019 pelo governo federal, o Ministério da Infraestrutura – MInfra publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 24/2023 que aprova o Plano de implementação do Building Information Modelling – BIM no setor de obras e infraestrutura aeroviária do país.

Desenvolvido pelo Departamento de Investimentos – DINV da Secretaria de Aviação Civil – SAC, o documento atende as diretivas definidas pelo BIMBR que visam estimular e normatizar o uso do BIM em obras e serviços de engenharia realizadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal, conforme regulamenta a Lei 14.133 de 1º de Abril de 2021 em seu artigo 19, parágrafo terceiro, estabelecendo que “Nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que adequada ao objeto da licitação, será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling – BIM) ou tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que venham a substitui-la.”

Em seu texto aprovado, o plano inicialmente registra um preâmbulo dos trabalhos realizados no setor aeroportuário nacional com esse enfoque em 2020 a 2021, apresentado em seguida os objetivos serem alcançados com a medida e as diretrizes que deverão ser observadas para aprimoramento dos processos internos para implementação da referida solução digital.

Cientes da complexidade inerente a todo processo de reestruturação, a equipe da Coordenação Geral de Projetos Aeroportuários do DINV planeja uma transição gradativa para implantação da tecnologia possibilitando uma mudança ordenada na cultura e nos fluxos de trabalho internos visando a continuidade dos projetos já em desenvolvimento.

Dentre os diversos benefícios proporcionados pela tecnologia, o MInfra busca facilitar a interpretação e comunicação interdisciplinar na gestão do projeto, o aprimoramento da qualidade no atendimento aos requisitos normativos, a expansão da base de informações dos projetos executados, a obtenção de orçamentos mais assertivos e planejamentos mais realistas atualizáveis em tempo real. 

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