Nos últimos dois textos falamos muito sobre novas demandas e necessidades, tanto das empresas do mercado, quanto de seus consumidores. Ressaltamos a importância de se buscar a inovação de processos, o auxílio das ferramentas de tecnologia para aumentar a performance dos nossos produtos e projetos e a imediata necessidade de adaptação ao novo momento.
Toda empresa tem por objetivo a melhoria de seus processos, o desenvolvimento de produtos vencedores, consumidores satisfeitos e a busca diária por esse resultado. Utilizando apenas o pessoal interno, (suas próprias áreas de inovação), como responsável por todo o processo de desenvolvimento e busca das melhores soluções.
Desta maneira as empresas acreditam que as melhores ideias estejam todas localizadas dentro de sua organização, buscando tecnologia de “prateleira” a fim de não assumir os riscos e custos de desenvolvimento de tecnologia específica. O resultado são soluções pouco inovadoras, sempre atreladas a um grande processo burocrático e que por vezes termina sem qualquer tipo de resultado inovador efetivo.
Este cenário não é ou era exclusivo do setor da construção civil.
Todas as grandes empresas do mundo seguiram esta receita por anos até o surgimento de um conceito chamado OPEN INNOVATION – em uma tradução livre para o português, INOVAÇÃO ABERTA.
Por que não permitir que a empresa procure as soluções de suas necessidades e demandas com o auxílio de outras empresas sem a antiga questão, “não conseguimos resolver isso aqui dentro?”.
Pensar em INOVAÇÃO ABERTA é, literalmente, “pensar fora da caixa” (ou além da empresa), é compartilhar as dores e buscar soluções em conjunto com. É compartilhar idéias, soluções e objetivos.
O que não faltam são exemplos positivos desta mudança de pensamento nas grandes corporações. Basta ver o investimento que grandes empresas fazem em HUB’s de inovação, buscando em outros talentos e empresas startups a solução para os seus desafios.
Deixo aqui a pergunta: Por que não buscar fora soluções inovadoras?
Até breve