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Sinapi tem menor taxa do ano

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado ontem pelo IBGE, subiu 0,99% em agosto, 0,90 ponto percentual abaixo da taxa de julho (1,89%) e a menor variação desde agosto de 2020. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 22,74%, pouco acima dos 12 meses imediatamente anteriores (22,60%) e o maior da série histórica. O acumulado de janeiro a agosto ficou em 14,61%. Em agosto de 2020, o índice foi 0,88%.

“Os indicadores acumulados continuam apresentando maiores valores e crescendo sucessivamente porque estamos substituindo meses com menores índices de 2020. Mas o principal destaque em agosto é que esta é a menor taxa dos últimos 12 meses, chegando muito próxima a agosto de 2020 (0,89%). A taxa de agosto foi muito impactada pela desaceleração nas altas da parcela dos materiais, sem destaque de nenhum produto”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em julho havia fechado em R$ 1.448,78, passou em agosto para R$ 1.463,11, sendo R$ 866,89 relativos aos materiais e R$ 596,22 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 1,62%, queda de 1,26 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior (2,88%). Considerando agosto de 2020 (1,60%), a taxa se manteve no mesmo patamar.

Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,08%, apresentou queda de 0,44 p.p. frente ao índice de julho (0,52%) e também se manteve quase no mesmo patamar de agosto de 2020 (0,09%).

“No caso da mão de obra, houve dissídios em Santa Catarina e no Ceará, estados que apresentaram as maiores taxas: 3,65% e 2,5% respectivamente. Todos os demais estados apresentaram variações próximas a 1%”, analisa o gerente do Sinapi.

Os acumulados no ano são 22,03% (materiais) e 5,33% (mão de obra). Em 12 meses, os acumulados chegaram a 37,69% (materiais) e 6,03% (mão de obra).

A região Sul ficou com a maior variação regional em agosto, 1,71% e as demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,90% (Norte), 1,03% (Nordeste), 0,68% (Sudeste), e 1,23% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.413,47 (Norte); R$ 1.378,49 (Nordeste); R$ 1.526,39 (Sudeste); R$ 1.547,75 (Sul) e R$ 1.424,02 (Centro-Oeste).

FONTE: IBGE

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