Mais uma vez a arquitetura brasileira é destaque. Um país com tantos talentos reconhecidos não poderia ficar de fora do World Architecture Festival WAF 2021.
O projeto selecionado é uma casa em que a conexão da arquitetura com a natureza se mostra latente, evidenciando que os limites entre o meio ambiente e as mãos dos homens podem ser convertidos em uma única linguagem acaba de ser anunciada como um dos projetos finalistas do e compete como “Casa Rural/Natureza”.
Assinado pelo escritório mk27, que tem a frente o arquiteto Marccio Kogan, a Casa na Areia, nome dado à obra de arte arquitetônica, é o único brasileiro a figurar na competição internacional.
Na equipe que assina a obra modernista de 819 m² de área construída num terreno de 6.570 m², que concorre ao prêmio, estão ainda os arquitetos Marcio Tanaka (co-autor) e Beatriz Meyer, além de Diana Radomysler, Serge Cajfinger e Pedro Ribeiro responsáveis pelos interiores, e Isabel Duprat que assina o paisagismo.
A Casa na Areia foi erguida na praia de Itapororoca, em Trancoso, BA, diante de uma paisagem extraordinária do Oceano Atlântico e, encravada num matagal, seu traçado se sobressai sem comprometer o conjunto da obra que integra dentro e fora.
Paredes? Poucas e apenas as necessárias. O espaço confinado é reduzido ao máximo, até contemplar apenas os ambientes básicos que são condensados em cinco volumes separados, cinco cápsulas de vida, cada uma essencialmente dedicada a uma única função: uma para a cozinha, outra para o almoço, uma para a sala e o quarto principal e duas para os outros quartos.
Os volumes repousam sobre um deck de madeira retangular alongado, ligeiramente elevado do solo e colocados paralelamente uns aos outros, mas ligeiramente deslocados.
Toda a implantação do projeto é coberta por uma pérgola de eucalipto roliço rústico sustentada por 14 pórticos de madeira laminada.
Os vencedores serão anunciados em dezembro deste ano no evento que acontece em Lisboa, mas já fica nossa torcida para um excelente resultado.
Fonte: Casa Vogue
