Ainda seguindo no ritmo de 2020, cada vez mais o mercado de vendas online vem crescendo e se solidificando no país. Com um crescimento de 57,4% no primeiro trimestre de 2021 vem a pergunta: como operacionalizar a questão logística?
Grandes redes de e-commerce, como Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza, Walmart, Via Varejo, Extra, Americanas ou unicórnios como Madeira Madeira, por exemplo, estão sempre buscando galpões logísticos que estejam bem localizados para armazenar seus produtos.
E o Brasil, um país de tamanho continental, apresenta enormes discrepâncias quando pensamos na oferta de galpões logísticos para dar conta de recebimento, separação, armazenagem e distribuição de mercadorias de tantos players.
Para se ter uma ideia deste cenário, o País tem17.997.394 m2 de condomínios logísticos com 86,95% locados. Os números englobam construções das categorias A+, A e B (variação conforme o grau de tecnologia que oferecem) e são da SiiLa (Sistema de Informação Imobiliária Latino-Americana) Brasil e a maior parte deles se concentra na região Sudeste.
Mesmo assim a demanda existe também para esta região e principalmente para a chama operação “last mile”, ou seja, o último ponto que o produto fica até ser entregue ao cliente.
Alguns estados como Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro já ampliaram suas áreas construídas, porém quando se pensa na região Norte do Brasil, Manaus possui apenas dois galpões disponíveis e o estado do Pará tem somente 40 mil m2.
Com este cenário os fundos imobiliários especializados em Galpões Logísticos estão crescendo sua participação no mercado e a resposta é simples: construções mais rápidas, comparado a shoppings ou lajes corporativas, além de contratos de arrendamento por longos períodos, o que garante ao investidor uma previsibilidade de receita.
Outro fato é que mesmo com algumas crises, sejam macroeconômicas ou não, esse setor tem sua consolidação em diversos setores, favorecendo sua permanência e maior estabilidade e a sazonalidade afeta menos do que em comparação aos shoppings.
Boas notícias para muitos de nossos associados, já que o mercado acredita estar aquecido até 2023.