A pandemia fez a startup QuintoAndar focar em ajustes na sua própria operação durante boa parte de 2020. Mas o reaquecimento do mercado imobiliário nos últimos meses fez o site de aluguel, compra e venda de propriedades retomar planos de crescimento já no começo de 2021 e anunciar esta semana sua chegada ao Nordeste.
A empresa tem mais de R$ 30 bilhões em ativos sob gestão apenas na frente de locação (valor total dos imóveis com o aluguel administrado pela plataforma) e está presente em mais de 30 cidades, como Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, começa agora a operar Recife e Salvador.
A região Nordeste tem centros urbanos adensados e consolidados. São cerca de 20 milhões de residências na região, enquanto Recife e Salvador têm cerca de 1,5 milhão de residências cada uma. Com o reaquecimento do mercado, a empresa decidiu agilizar os planos de expansão.
A locação representa apenas 25% do total do mercado, com valores médios de aluguel mensal interessantes, em cerca de R$ 1,6 mil para Salvador e R$ 1,7 mil para Recife. Por isso a QuintoAndar entende que há um grande espaço para crescimento, modernizando a experiência do cliente neste processo.
Proprietários já podem acessar a plataforma para cadastrar imóveis. Nas primeiras semanas de fevereiro, o acesso será liberado para que inquilinos encontrem propriedades.
Segundo a empresa, o número de anúncios captados antes da abertura para inquilinos superou as expectativas da startup em todas as últimas cidades em que o QuintoAndar abriu operação e acreditam não ser diferente nestas cidades.
Vale lembrar que o site foi um dos primeiros a utilizar ferramentas tecnológicas para sugerir preços de aluguel e venda com base em contratos fechados. Além disso, por meio do serviço, toda a documentação, até a assinatura do contrato entre inquilino e proprietário, pode ser encaminhada online.
Outro ponto de destaque foi a alteração do indicador para reajuste de preços de aluguel. Em dezembro do ano passado, a empresa anunciou que abandonaria o IGP-M como indicador de referência para reajuste de preços do aluguel, passando a adotar o IPCA — índice considerado a oficial de inflação do país. Isso foi muito positivo para os locatários, pois caso mantivesse o IGP-M como referência, assim como outras imobiliárias, o valor dos aluguéis dos usuários seria reajustado em mais de 23%, conforme valores dessazonalizados para 2020.
Sucesso nesta nova empreitada!