Negócios

Top Imobiliário 2020: Para todos os gostos e bolsos

imobiliário

De olho na retomada do mercado no pós-pandemia, empresas do setor imobiliário vão dos projetos de luxo aos imóveis populares.

No 27º Prêmio Top Imobiliário, a Cyrela venceu em duas categorias – construtora e incorporadora -, conquistando o topo do ranking depois de se classificar em quinto lugar na edição anterior. A consultoria de imóveis Lopes repetiu o feito como campeã entre as vendedoras.

Criado em 1993 pelo Estadão, o Top Imobiliário é uma parceria com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), cujos registros definem a premiação das dez empresas, em cada categoria, com o maior volume de novos projetos na Grande São Paulo.

Nesta edição, 174 construtoras, 217 vendedoras e 202 incorporadoras concorreram ao Top Imobiliário. São aferidos cinco quesitos: VGV lançado, número de empreendimentos, de blocos, total de unidades e área a ser construída. A Embraesp faz as ponderações, com pesos diferentes para os três segmentos, obtendo a pontuação que define o ranking final.

Em 2019 foram lançadas 82.768 unidades residenciais na Região Metropolitana de São Paulo. Créditos: Estadão.

As mesmas empresas, classificadas no ranking das incorporadoras, também estão entre as dez mais na lista das construtoras. O valor total dos lançamentos feitos por elas atingiu R$ 16,6 bilhões, uma participação de 44% do total.

Em seu anuário, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) divulgou os recordes de lançamentos (55,5 mil apartamentos) e vendas (44,7 mil unidades residenciais) registrados em 2019. Foi o ano que consolidou a recuperação do mercado de São Paulo, de acordo com o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet.

Participação

Top Imobiliário 2019 mostrou crescimento do mercado. Créditos: Estadão.

A cidade representa 43% do total de 130 mil unidades residenciais lançadas no Brasil em 2019. Outro destaque do cenário paulistano é o crescimento exponencial, segundo o Secovi, dos imóveis econômicos, enquadrados no programa Minha Casa Minha Vida, com teto de R$ 240 mil de preço final.

Neste ano, os lançamentos caíram, mas as vendas ainda apresentam bons resultados em São Paulo e no mercado nacional. Mesmo com a crise da pandemia, o segmento de baixa renda foi responsável por mais de R$ 5 bilhões, somando negócios fechados pelas três primeiras colocadas no ranking das construtoras.

A MRV, com R$ 1,81 bilhão, e a Tenda, com R$ 689 milhões, bateram recordes de vendas no segundo trimestre, enquanto a Cyrela comercializou R$ 1,2 bilhão em moradias populares no primeiro semestre.

Fonte: Terra.

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