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PPP habitacional avança em SP

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Um dos grandes problemas do país é a questão habitacional e a pandemia agravou ainda mais a situação. Em São Paulo o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Habitação iniciou neste mês de outubro as obras de construção de quatro torres residenciais, com 417 apartamentos, em terreno de 14,7 mil m² cedido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, no bairro da Barra Funda.

A responsabilidade pela construção é a Canopus Holding que ganhou a concessão do Lote 1 que integra a Parceria Público-Privada do Centro, a primeira PPP de Habitação de interesse social do país, dedicada à oferta de moradias, aprimoramento da infraestrutura de serviços e equipamentos públicos e a revitalização de áreas do centro da cidade de São Paulo.

Os apartamentos atenderão famílias ou indivíduos com renda mensal bruta entre R$ 1.108,38 e R$ 5.724,00, que já residem no município, trabalham na região central da cidade e ainda não tiveram acesso à casa própria. Os contemplados se inscreveram no programa e participaram de sorteios classificatórios.

As 417 habitações populares estão sendo erguidas na rua do Bosque, 1.088, em uma área ocupada pela antiga Usina de Asfalto da Barra Funda. O início da construção das unidades foi precedido por um completo processo de descontaminação ambiental do terreno, realizado pela concessionária PPP Habitacional Lote 1 S/A, contratada pelo Estado. Serão oferecidos apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios, com metragens que variam de 40,99 a 66 m² de área útil.

“As obras da PPP da Habitação seguem avançando com um novo empreendimento residencial de alta qualidade, agora para beneficiar 417 famílias e revitalizar mais uma região do centro expandido de São Paulo. Além de gerar empregos na construção civil, o governo de São Paulo está atendendo a população que mais precisa com um projeto inovador em conjunto com a iniciativa privada”, afirma Flavio Amary, secretário de Estado da Habitação.

Revitalização

A PPP da Habitação é um projeto desenvolvido para repovoar, revitalizar e modernizar o Centro Expandido da capital, aproveitando a infraestrutura existente para ocupar áreas ociosas e reduzir o deslocamento de trabalhadores. É dirigido a quem trabalha na área central da cidade, não podendo ser proprietário e/ou possuir financiamento de imóvel residencial em qualquer parte do território nacional e/ou ter sido atendido anteriormente por programas habitacionais.

Que esta boa iniciativa inspire outros Estados para avançarmos na solução desta questão!

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