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PIB da construção fechará 2020 com queda de 2,5%, projeta Sinduscon-SP

PIB

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.

Porém, o crescimento será retomado no próximo ano, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo

O setor de construção civil vai fechar 2020 com queda do seu Produto Interno Bruto (PIB), mas o crescimento será retomado no próximo ano, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste ano, o PIB setorial terá queda de 2,5% e, em 2021, a expectativa é de aumento de 3,8%.

Quando 2020 começou, havia expectativa de crescimento de 2% do PIB do setor. Com a pandemia de covid-19 e a piora da economia brasileira, a construção sofreu impactos em vários dos seus segmentos, segundo o vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan.

No ano, a maior queda registrada no PIB da construção foi em serviços de instalações (7,5%), de acordo com Zaidan. O segmento inclui hidráulica, elétrica e ar-condicionado, sendo utilizado do meio para o fim das obras. Em edificações como um todo, a redução foi de 2% e em infraestrutura, de 1,7%. No segmento de obras viárias, houve retração de 2%.

Em abril e maio, foram suspensas obras de edificações, em algumas localidades, por decretos estaduais e municipais, revertidos posteriormente. O vice-presidente do Sinduscon-SP ressalta que o setor também foi afetado, neste ano, pela interrupção temporária da produção de fábricas de materiais devido à menor demanda nos primeiros meses da pandemia. Mesmo com a retomada da produção, a oferta ficou menor, de acordo com o vice-presidente do Sinduscon-SP.

Em relação ao segmento imobiliário residencial, Zaidan destacou que o mercado está “exuberante nos lugares com mais renda, como São Paulo”, mas não em todo o país.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Fonte: Valor Investe

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