A história sobre a pandemia de coronavírus, possui um lado que precisa ser cuidado como criar campanha Unis ar condicionado cria campanha #somostodosparceiros em prol dos funcionários, principalmente, neste momento que se pede para a população ficar em casa para evitar que o vírus continue se espalhando: a saúde emocional. Isso porque a doença está gerando ansiedade e medo pelo risco de contaminação, isolamento, desemprego e muita incerteza sobre o futuro.
Empresas e marcas, de vários segmentos, criaram hashtags para engajar a equipe e transmitir confiança e credibilidade.
Depois que foram tomadas todas as providências em relação a instalação e tecnologia, surgiu outro desafio: Como tratar a saúde mental dos funcionários em casa?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incerteza do momento, os riscos de contaminação e a necessidade de isolamento social podem agravar ou causar problemas mentais. E se entre tantos relatos tristes fosse possível criar oportunidades para ampliar histórias e engajar a imagem positiva da empresa?
Durante a segunda semana de março, membros da direção e a equipe de marketing e comunicação da empresa UNIS ar condicionado, pensaram em unir nesse novo cenário: funcionário e família.
Nas redes sociais uma postagem definiu o posicionamento da direção perante a pandemia de contaminação do COVID-19: “A roda não pode parar de girar, mas o respeito à vida precisa estar acima de tudo. É com esse espírito que a UNIS está trabalhando nesse momento que exige superação de todos nós.”, seguido da hashtag #somostodosparceiros.
Há doze anos que Mario Sergio Lopes da Silva, Diretor Comercial da empresa, acompanha o desenvolvimento dos setores e as oscilações do mercado financeiro.
O início da crise chegou para eles da mesma forma que para outros colegas de trabalho, um choque. “Na verdade, a primeira semana ficamos preocupados, estamos indo para a terceira semana, aceitando algumas condições e adaptando a um novo cenário.”, comenta Mario Sergio Lopes sobre os primeiros impactos.
A UNIS Ar Condicionado é uma distribuidora que atende todo o Brasil e fornece produtos para obras de pequeno, médio e grande portes.
O problema era real que dependiam de providências enérgicas e eficazes, tudo dentro de uma situação inédita para o mercado corporativo.
Implementar um sistema remoto em poucos dias, depende mais da equipe do que de fatores terceiros. Um dos itens positivos é que todos os colaboradores da empresa já possuíam uma estrutura arrojada, o que permitiu a continuidade dos pedidos e entrega, exemplo – clientes de galpões, construtoras e obras não embargadas.
“Todos já tinham internet nas residências e os telefones móveis são corporativos. Como a gente tem uma infraestrutura de internet que comporta nossas necessidades, foi tranquilo preparar cada detalhe, hoje podemos pensar em ir para outra cidade, com a equipe comercial, sem perder o prefixo da empresa e nenhum trabalho.”, afirma Mario Sergio. Em quarenta e oito horas, todo o quadro de vendedores estava alocado no sistema de trabalho remoto.
Obstáculos no caminho
O Diretor Comercial relembra que as projeções para o início de março eram boas e que o plano de meta estava a todo vapor.
Nesse momento algumas obras de arquitetura estão estacionadas e atualmente não possuem contato direto com clientes. Entre o serviço, cerca de 99% dos clientes possuem apartamentos de alto padrão.
Com essa colisão que o mercado sentiu, alguns pedidos foram adiados para a metade do mês de março. Para o cliente, resta consumir o produto de estoque, porém não é possível a instalação, os profissionais que realizam esse serviço, não podem sair de casa.
“Não conseguimos entregar mercadoria, o instalador não consegue entrar na obra para instalar e assim não é possível entregar um novo projeto.”, conta Mario Sergio.
A empresa sentiu dificuldade com o atraso dos pedidos devido as peças que recebem fora do país, alguns pedidos ficaram parados, nas fábricas, mas ele diz que isso não afetou o trabalho, pois a equipe mantinha um bom estoque.
“Em alguns estados tivemos que segurar a entrega de produtos, como Santa Catarina e Rio de janeiro, as entregas tiveram que retornar as lojas. No quadro de funcionários, o instalador sentiu falta de mão de obra, eu não posso faturar, o instalador não pode entregar uma máquina para fazer a medição, são vendas que perdemos. Cada profissional segura o prejuízo ao quando pode.”, relata o Diretor sobre os novos desafios.
Colaboração de todos
Sem um ótimo desempenho e engajamento dos profissionais, certamente a produtividade da organização iria despencar. Foi necessário imaginar um cenário onde a gestão de pessoas fosse remota.
Já que muitos estariam conectados através das redes sociais, a mensagem da empresa foi elaborada da forma mais direta possível. A equipe de comunicação criou uma campanha focada com a hashtag #somostodosparceiros, que solicitava aos funcionários, de maneira colaborativa, que enviassem declarações descrevendo como estava a rotina com a família, e a resposta foi mais do que esperado.
“Não tive nenhum problema com os funcionários, acredito que a empresa enviou o recado correto para eles, uma mensagem positiva. Recebemos mensagens dos colaboradores e também dos familiares, pela velocidade em que a empresa tomou as providências necessárias. Tenho conhecimento do potencial dos meus colaboradores e dos valores aplicados da empresa onde eu atuo.”, fala Mario Sergio, com carinho de seus parceiros profissionais.
Em 30 dias
Outra questão é o planejamento e imaginar qual o caminho seguir. “Eu não retorno com meu comercial antes de maio, ou até a confirmação dos órgãos governamentais, eu estou preparado.”, afirma Mario Sergio.
Sobre o futuro do sistema home office, o gerente diz que é muito cedo falar, descreve que o jogo de compra e vendas está empatado, e a ordem é manter o vale transporte (VT) e o vale alimentação (VA ou VR), do funcionários nos próximos meses: “eu gostei de algumas ações que aconteceram no home office, vi algumas atitudes legais”, comenta o Diretor e afirma que posteriormente pensa em expandir as vendas em cidades onde não existe representante da empresa, um projeto piloto – ao invés de custear os gastos de uma empresa fixa e espaço em outros estados, ele pensa em bancar as despesas na residência do futuro vendedor. Pretende implantar esse teste a partir do segundo semestre de 2020.