A plataforma prepara o crédito do cliente antes, para ganhar tempo e objetividade. Hoje há mais 16 mil imóveis cadastrados, das sete principais construtoras de SP, com entrada a partir de R$ 200. Para aproximar de forma ágil pessoas que queiram deixar de pagar aluguel e as construtoras, um grupo de empreendedores, dos segmentos imobiliário e de tecnologia, criou a startup SonhoCasa. Inicialmente atuando na cidade de São Paulo e Região Metropolitana, a nova empresa trabalha com uma oferta de mais de 16 mil imóveis com valores entre R$ 120 mil e 240 mil. Com entrada a partir de R$ 200. O objetivo é reduzir o déficit habitacional na cidade de São Paulo, ampliando depois para outras regiões do Brasil, mostrando para quem vive de aluguel as opções de compra de imóveis ao seu alcance.
O foco está no público que hoje paga aluguel, com renda familiar a partir de R$ 2.000, e pode pagar uma prestação média de 30% deste valor para ter sua moradia própria. A maioria dos imóveis está enquadrada no Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, porém, não se restringe apenas a moradias de baixo custo.
“Percebemos que muita gente não sabe que pode comprar pagando pouco por mês. A burocracia é tão grande que fica complicado pensar em compor renda familiar e ainda ter poder de barganha diante das construtoras. Por isso resolvemos preparar o candidato, dar assessoria na negociação e juntar as duas pontas – candidato e construtora”, disse Bruno Guedes, sócio, e que atua há mais de 20 anos no mercado de construção civil com foco em habitações populares.
Créditos: SonhoCasa.
A SonhoCasa realiza todo o trabalho de assessoria e educação financeira do comprador de forma gratuita, sendo remunerada pela construtora, se o negócio for fechado.
Atualmente, o déficit habitacional na cidade de São Paulo é de mais de 1 milhão de moradias, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas(FGV), gerando oportunidade para a oferta de mais de 16 mil unidades da SonhoCasa. “A plataforma tecnológica que criamos leva gente interessada e preparada para comprar de forma eficiente, com crédito já aprovado. Filtramos e apresentamos as melhores oportunidades separadas por: região da cidade, características do imóvel, formas de pagamento e que caiba no bolso do nosso cliente. Assim o cliente não se frustra e a construtora não perde tempo”, afirma Guedes.
A plataforma da SonhoCasa já está preparada para iniciar o atendimento de clientes que tenham demanda por imóveis com valores acima do programa MCMV.
“O grande desafio é ajudar as pessoas que estejam com restrição ao crédito (negativadas), pois é uma situação que torna o processo mais longo e delicado. Após a quitação dos débitos existentes, temos que acompanhá-lo até atingir a capacidade de pagamento exigida pela instituição financeira. Depois, partimos para a aprovação do crédito de forma adequada, tudo isso antes de criar expectativas, suscetíveis a frustrações”, afirma José Vergamini, um dos idealizadores e sócio da SonhoCasa.
Créditos: SonhoCasa.
Com o volume de candidatos gerado pela plataforma tecnológica também é possível criar grupos de similaridades, para então melhorar a negociação para o cliente e obter maiores vantagens, coisa que sozinho o comprador não conseguiria. “Sabemos que historicamente, a construção popular é de massa, sem dar muita atenção ao cliente. Estamos usando a tecnologia para mudar isso”, cita Guedes.
Mais informações em www.sonhocasa.com.br