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Portobello de olho no futuro com estratégias ESG

Portobello

Para a Portobello, maior empresa de cerâmica do Brasil, o futuro já começou e todas as decisões de estratégia da companhia seguem a pauta ESG.

Ser uma empresa sustentável significa ter consciência de suas ações e dos impactos de suas escolhas, entender a responsabilidade de ser parte integrante da sociedade e do ecossistema e ajudar a construir um futuro onde evoluímos juntos. É justamente pensando nesse futuro que a empresa aposta em iniciativas que englobam todos os negócios e lojas Portobello Shop, criando uma rede consciente e ativa para uma arquitetura mais inteligente e otimizada.

Para ter uma noção do forte trabalho sustentável da Portobello, na fábrica, 99% dos resíduos são reutilizados e os demais são reciclados. Somente 0,07% do volume total é designado para os aterros industriais. No caso das Lastras Portobello, 95,5% de resíduos gerados são reincorporados ao processo produtivo como matéria prima, 4,2% encaminhados para reciclagem e apenas 0,1% destinados ao aterro sanitário. Além disso, toda água usada no processo industrial é reaproveitada; e sua matriz energética é limpa.

No quesito bem-estar das pessoas, a empresa possui programas permanentes e apoia iniciativas solidárias ao redor de sua área de atuação, em um processo constante de desenvolvimento social. São eles, a Plataforma Coletivo Solidário, Programa Crescer, Coral Anjos de Luz, Programa de Voluntariado, Natal Solidário, Festa do Trabalhador, Festa das Crianças, Projeto Via Lei de Incentivo, Olimpíadas Bello, Apoio ao Esporte e Educação Ambiental. 

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Crédito: Divulgação

Uma outra forte iniciativa sustentável da Portobello para destacar é o Cobogó Mundaú, que ganhou recentemente a importante premiação internacional iF Design Award 2022. É uma peça produzida a partir da casca do molusco sururu que, sem uso prático, gerava descarte de mais de 300 toneladas por mês, causando poluição na comunidade do Mundaú, em Alagoas. Além da preservação ambiental através de uma solução sustentável, o Cobogó Mundaú possibilita hoje a geração de trabalho em escala para a comunidade através da reciclagem do resíduo, proporcionando uma economia circular de valor agregado.

Por todas essas ações que já fazem parte da rotina da Portobello, o termo global ESG (environmental, social and governance) surgiu para somar ainda mais nas estratégias sustentáveis e começou a integrar o dia a dia da marca nos últimos anos.

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Crédito: Divulgação

Estratégias ESG na Portobello

A jornada ESG na Portobello começou através da criação do Comitê de Sustentabilidade, em 2020, e com uma revisão detalhada do seu statement – a essência que orienta suas decisões estratégicas sobre o tema. Em 2021, a empresa aderiu ao pacto global da ONU, promoveu a 1° Semana de Sustentabilidade Portobello e definiu seu planejamento estratégico pautado nos 7 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) – estrutura criada em 2015, em um processo liderado pela Organização das Nações Unidas, e que reúne os principais desafios da sociedade com metas a serem alcançadas até 2030.

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Crédito: Divulgação

A atuação da Portobello agora é guiada pelo Planejamento ESG 2022 – 2026, que tem como pilares o uso racional dos recursos naturais, a ressignificação dos resíduos, a diversidade, a segurança e o bem-estar das pessoas e, ainda, o engajamento de colaboradores, fornecedores, parceiros e clientes.

Integram o Comitê de Sustentabilidade: Cesar Gomes Junior, Presidente do Conselho de Administração e do Comitê de Sustentabilidade; Cláudio Ávila da Silva, Vice-Presidente do Conselho de Administração e do Comitê de Sustentabilidade; Gabriela Richter Gomes Martini, Franqueada e Acionista; Miriam Gomes Vieira Andrade, Acionista; e Christiane Alves Ferreira, Diretora de Inovação e Branding.

“A jornada da empresa em relação ao conceito ESG é desafiadora, embora a sustentabilidade esteve no nosso DNA desde o início (ASAP – as sustainable as possible, as soon as possible). Agora, com a ESG, damos passos mais consistentes, mais estruturados, com o envolvimento de toda a nossa equipe”, afirma Cesar Gomes Junior.

Cláudio Ávila da Silva conta que os revestimentos cerâmicos substituem os recursos naturais não renováveis, como o granito, o mármore e a madeira. “Tivemos essa consciência da sustentabilidade muito cedo. Temos um produto da natureza em nossa composição, a argila. E nós tratamos isso com a recuperação das áreas de extração da matéria-prima e de toda a cadeia de produção dos produtos. Consideramos que a cerâmica não está concluída na entrega ao consumidor. Mas também quando a fonte de insumo está 100% recuperada”, enfatiza.

Para Miriam Vieira de Andrade, acionista e integrante do Comitê de Sustentabilidade, as Lastras Portobello são uma alternativa ainda mais sustentável que as cerâmicas em formato tradicional. “O ESG também se baseia na inovação e as lastras se apropriaram dos avanços tecnológicos. Elas são mais sustentáveis já que há maior eficiência no uso da energia, otimização no uso da matéria-prima e menor impacto na logística”, ressalta.

Sobre os focos estratégicos ligados à sustentabilidade, Scheila Orlandi, coordenadora de Sustentabilidade da Portobello, explica que as ações da empresa estão cada vez mais sustentáveis para chegar a quatro pilares alinhados ao ESG: + ecoeficiência, +engajamento, +diversidade, +gente. “Hoje, a sustentabilidade não é um tema apenas de um setor da Portobello, hoje o assunto faz parte do dia a dia de todas as áreas da empresa”.

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