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Negócios

A importância do ESG para o desenvolvimento da construção civil

O setor da construção civil é atualmente um dos principais responsáveis pela taxa de crescimento da economia brasileira. De acordo com dados do IBGE, em 2022, o segmento registrou uma expansão de 10,5% em relação a 2021 e, hoje, conta com cerca de 23 mil empresas, ocupando direta e indiretamente mais de 3,7 milhões de pessoas.

Em um segmento que cresce a cada ano, é evidente que investir em inovação seja imprescindível. Cada vez mais, as empresas deste mercado buscam alternativas procurando mitigar os riscos e garantir a melhor qualidade na entrega das obras. Neste sentido, as práticas do ESG vêm ganhando notoriedade no setor da construção civil e tornando-se uma aliada consistente, proporcionando um desenvolvimento adequado e otimização dos serviços entregues em seus três aspectos: ambiental, social e governança.

 

Environmental (E): o meio ambiente no setor de construção civil

Um relatório divulgado em parceria pela UNOPS, PNUMA e Universidade de Oxford, aponta que o segmento de infraestrutura e construção é responsável por 79% do total das emissões de gases de efeito estufa, reforçando sua relevância para as ações de mudanças climáticas e sustentabilidade.

Por outro lado, em 2021, dados divulgados pelo Green Building Council Brasil, organização que promove a sustentabilidade no projeto, construção e operação, indicam que atualmente o Brasil ocupa a 7ª posição entre 180 países no ranking mundial de sustentabilidade, com 89 projetos obtendo a Certificação LEED, que homologa construções energeticamente eficientes, e uma redução média anual de 25% no consumo de energia, 50% no consumo água e 80% na geração de resíduos sanitários.

A adoção de novas tecnologias e ações ecologicamente sustentáveis por parte das empresas, contribuem de grande modo na redução do impacto ambiental gerado pelo projeto. O simples ato de escolher um fornecedor mais próximo do local da construção ou adquirir materiais com baixa produção de carbono colaboram de grande modo e enriquecem a política ESG das corporações. 

 

Social (S): o cuidado com a comunidade e os colaboradores

O conceito de Social no ESG abrange tanto a sociedade em geral quanto os profissionais do setor da construção civil, visando levar melhores condições de trabalho aos colaboradores, prezando pelo seu bem-estar e segurança, repercutindo positivamente na qualidade do serviço e na produtividade da empresa.

Sabendo-se que toda obra de construção impacta na rotina e comodidade da comunidade ao seu redor, é importante investir em ferramentas tecnológicas que aumentem a eficiência do setor, padronizando e automatizando as operações, reduzindo o tempo de execução e minimizando os impactos sociais e riscos de acidentes.

 

 Governance (G): tecnologia auxiliando as práticas de governança no setor da construção civil

Uma governança efetiva de indicadores de produtividade na construção civil contribui diretamente com os resultados finais da obra. De acordo com um estudo da Deloitte, uma boa gestão de projeto pode fazer uma empresa economizar entre 5% a 10% de suas despesas de capital.

O fato de que 80% das empresas de construção civil investem parte de sua receita líquida em tecnologia, reafirma a importância de se ter uma estratégia digital que controle contratos, licenças e operações, dando transparência dos dados. Dentro desta lógica, o uso de sistemas eletrônicos de gestão otimiza todas as etapas de controle de ativos, auxiliando na governança dos projetos, trazendo maior segurança, reduzindo os custos e aumentando a eficiência e a produtividade no processo construtivo.

 

ESG: um desafio real, mas necessário

Apesar de ser considerado uma tendência, o ESG ainda é visto como um grande desafio por diversas companhias do mercado da construção que apresentam resistência para implementar suas práticas.

No entanto, é importante enfatizar que a inovação é essencial para um futuro mais sustentável na construção civil, sendo impossível progredir e contribuir com a evolução econômica do país sem a mesma. 

Por meio de soluções tecnológicas que permitem o controle, análise e organização de informações, cenários e ativos, as tomadas de decisão tornam-se muito mais assertivas, integradas e garantem não apenas maior eficiência operacional e financeira, como também um acompanhamento socioambiental do projeto.

 

Por Arthur Patrício – Sales Leader da divisão MTWO, da SoftwareONE Brasil, companhia associada ao Green Building Council Brasil.

Resposta

  1. Deve ser observada a incoerencia e desconhecimento na afirmação no trecho com destaque ao meio ambiente (environment) “A adoção de novas tecnologias e ações ecologicamente sustentáveis por parte das empresas, contribuem de grande modo na redução do impacto ambiental gerado pelo projeto. O simples ato de escolher um fornecedor mais próximo do local da construção ou adquirir materiais com baixa produção de carbono colaboram de grande modo e enriquecem a política ESG das corporações.” Isto porque a iniciativa de redução de impacto ambiental se dá na fase de projeto e segue adiante durante a execução da obra. No trecho “G” a afirmação “De acordo com um estudo da Deloitte, uma boa gestão de projeto pode fazer uma empresa economizar entre 5% a 10% de suas despesas de capital.” explicita a incoerencia da 1ª afirmação.

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