O Fórum Mundial de Davos, que está sendo realizado de modo virtual esta semana, premiou na sua abertura o arquiteto ganense-britânico David Adjaye OBE que, segundo o Fórum, é uma liderança pelo modo engenhoso que utiliza materiais.
O trabalho de Adjaye tem inspiração em elementos étnicos, como o artesanato local, trabalhos em metal decorativos, construção de tijolos de barro e termina com espaços públicos que ainda se lêem como Modernos.
Para quem não conhece, Sir David Frank Adjaye é famoso por desenhar os mais notáveis projetos pelo mundo, incluindo o Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana em Washington e a Escola de Administração de Moscou – Skolkovo.
Filho de um diplomata ganês, ele teve a oportunidade de morar em diversos países como Tanzânia, Egito, Yemen e Líbano antes de se mudar definitivamente para Londres aos nove anos.
Após concluir seu bacharelado em Arquitetura pela London South Bank University, onde ganhou sua primeira medalha como reconhecimento pelo melhor trabalho produzido mundialmente durante o bacharelado, cursou seu mestrado no Royal College of Art.
Adicionado ao Royal Gold Metal, David Adjaye foi nomeado cavaleiro pelo Rainha Elizabeth II em 2017 e incluído na lista de 100 pessoas mais influentes da revista Time.
De acordo com sua biografia, o impulso mais importante para Adjaye atuar no campo da arquitetura foi encontrado nas necessidades de seu irmão Emmanuel, que estava parcialmente paralisado e com várias dificuldades de locomoção na escola especializada que frequentava.
Portanto, a máxima para a criação do famoso arquiteto é que a arquitetura deve servir as pessoas e conduzi-las ao igualitarismo.
Ficamos felizes ao ver o reconhecimento da arquitetura não só do ponto de vista do estético, mas principalmente, na forma como o trabalho de um arquiteto pode influenciar democraticamente na ocupação dos espaços.