O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) realiza, neste mês de janeiro, uma força-tarefa de fiscalização em obras de grande porte na capital paulista. A ação tem início nesta segunda-feira (9/1) nas zonas leste, oeste, norte e sul e na região central do município, alcançando mais de 725 empreendimentos acima dos 10 mil metros quadrados.
Com caráter orientativo e preventivo, a operação visa assegurar a presença de profissionais habilitados à frente das atividades abrangidas pelo Conselho para garantir a segurança da população, o que vale para as diversas fases de projeto, execução e manutenção da construção civil. Os agentes fiscais do Crea-SP vistoriam obras de grande porte, solicitando a apresentação do registro e de responsável técnico das empresas prestadoras de serviço de cálculo estrutural, instalações elétricas e hidráulicas, sondagens, estudos topográficos, movimentações de terra, fundações, controle de concreto, andaimes e plataformas, entre outras.
“Esta é uma ação bastante significativa e de grande impacto para a população paulistana, uma vez que temos diversas grandes obras sendo executadas na capital. Verificaremos a regularidade de todas as etapas das construções dos empreendimentos, sempre com o objetivo de assegurar o bem-estar e a segurança da sociedade”, avalia a superintendente de Fiscalização do Crea-SP, Eng. Maria Edith dos Santos.
O Eng. Osmar Junior, gerente regional do Crea-SP no município de São Paulo reforça que, atuar em empreendimentos como esses, exige um cuidado redobrado tanto com os cidadãos quanto com os profissionais. “Estamos falando de obras volumosas, que envolvem muita Engenharia e que devem seguir todos os requisitos legais para não oferecer risco”, diz.
Balanço de 2022
O Crea-SP encerrou 2022 com mais de 462 mil ações de fiscalização em todo o estado de São Paulo. O número representa um recorde histórico para o Conselho, ultrapassando a meta de 400 mil estabelecida no início do ano. Para 2023, o objetivo é chegar em 600 mil ações fiscalizatórias.
De 2015 a 2022, as fiscalizações do Conselho aumentaram cerca de 1.600%. O crescimento se deve ao uso das tecnologias para apoio às atividades, com pesquisas e apurações remotas, antes dos agentes fiscais irem a campo, e à adoção do modelo das forças-tarefas do Estado.