Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Negócios

Construção industrializada acelera entrega e reduz custos

Empreendimento Flor de Lotus, em Londrina, acelera entrega , reduzindo custos e será concluído em menos de um ano

A necessidade de transformação dos processos no mercado imobiliário é latente não apenas na forma como os imóveis são mostrados e vendidos aos clientes, como também na própria construção do empreendimento. Neste sentido, a industrialização dos canteiros de obra revela ótimos resultados para as incorporadoras, como menor prazo para entrega e redução de custos.

Em Londrina, a Prestes Construtora e Incorporadora experimenta pela primeira vez o método de construção industrializada executado pela Tecverde no projeto Flor de Lótus, com imóveis de 49 m² e 46 m² que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida. O ticket médio das 288 unidades, segundo Rafael Bellei, gerente comercial da Prestes, é de R$ 117 mil e o empreendimento conta com áreas de churrasqueira, dois quiosques, salão de festas e quadra poliesportiva.

“A grande vantagem desse método de construção são as condições de preço que superam a concorrência, além da rápida entrega, pois este é o empreendimento à venda que ficará pronto mais rapidamente em Londrina. Estes fatores – preço competitivo e entrega rápida – tornam a estratégia comercial interessante. Hoje, 66% das unidades já estão vendidas”, conta Bellei.

De acordo com Felipe Basso, gerente de operações da Tecverde, a empresa trabalha com um prazo de oito meses para entregar os 288 apartamentos. “A proposta é oferecer uma solução industrializada em um pacote fechado sobre garantia, prazo e custo do produto. Desta forma, diminui-se o escopo de trabalho da incorporadora, que realiza somente a estrutura e a fundação”. 

Ainda segundo Basso, em uma obra convencional, a construtora precisa dispor de engenheiros, almoxarifes, encarregados e mestres de obra, dentre outros colaboradores. Já nesta solução, basta um gestor para receber o produto pronto, cuja qualidade é tão boa quanto a de outros sistemas, informa o especialista. 

Além do custo pela mão de obra ser conhecido previamente e de haver garantia de fábrica para os materiais entregues, Bellei ressalta a crucial diferença de prazo, já que um empreendimento convencional na Prestes leva até 40 meses para ser entregue, segundo o executivo. No Flor de Lótus, cujas obras começaram em junho deste ano, a previsão de entrega das chaves é junho de 2021. 

custos
Crédito: Divulgação

“O divisor de águas é o prazo, pois ele reflete no preço. Como a entrega é muito mais rápida, já que boa parte do sistema é industrializado e existe a antecipação dentro da fábrica, os custos indiretos de administração de obra, supervisão e segurança são menores, eliminando-se o risco financeiro do projeto”, explica Basso.

Segundo o gerente de engenharia da praça norte da Prestes, Eduardo Assis, a redução de pessoas no canteiro é outro fator essencial da parceria: “Há riscos muito menores com passivos trabalhistas”, diz. No Flor de Lótus, o pico no canteiro será de 120 trabalhadores, redução de 30% em relação às outras obras da empresa. 

“Nessa redução também está o fato de quanto tempo os trabalhadores ficam no canteiro. É uma média de 120 operários, mas por menos da metade do tempo de obra, isto reduz o custo drasticamente”, pontua Felipe Basso.

Segundo Assis, também há menos desperdícios de materiais, novamente resultando em economia. “Em uma obra convencional, você paga pelo material e pega para fazer o descarte dos resíduos”, compara. 

O executivo assinala ainda a segurança financeira do projeto, uma vez que o preço é fechado. “Em outros empreendimentos da Prestes, apesar de haver as previsões de custos, elas sempre variam. Neste caso, sabemos quanto será gasto em todo o montante de obra”.

Ele afirma que o pico de execução de obra em um mesmo mês é de 21% no Flor de Lótus, enquanto uma construção tradicional atinge até 10%. “O cronograma foi essencial para fecharmos a parceria”, ratifica.

Outra vantagem assinalada pelos especialistas é que a obra praticamente independe de questões climáticas, já que é realizada em ambiente de fábrica e as estruturas são apenas montadas no terreno. Ainda, a logística também é simplificada, por se tratar do mesmo fornecedor durante todo o projeto. 

“Hoje, temos uma logística pesada quanto ao estoque de materiais. A Tecverde entrega tudo pronto e elimina um processo logístico grande”, afirma Eduardo Assis.

Segundo Rafael Bellei, gerente comercial da Prestes, a velocidade da obra fez aumentar a procura pelas unidades. “No início das conversas, havia uma resistência quanto ao sistema construtivo pelo simples fato de ele ser diferente. Essa barreira foi totalmente quebrada quando as pessoas começaram a olhar o avanço da obra”, conta o executivo.

O gerente de operações da Tecverde, Felipe Basso, destaca que os padrões de acabamento e qualidade são os mesmos de outros produtos desta faixa de renda, com desempenho térmico e acústico melhores. “Isto implica em redução de gastos com energia depois da venda, existindo uma vantagem em relação aos empreendimentos convencionais”. 

O sistema atende à norma de desempenho nº 15.575, responsável por balizar todos os métodos de construção. “A Tecverde tem que atender a todos os requisitos solicitados e comprovar o resultado em campo, já que se trata de uma tecnologia nova e há maior fiscalização sobre ela”, explica Basso.

Mais limpa – usa 90% menos água, gera menos resíduos no canteiro e emite 85% menos gás carbônico, já que a principal matéria-prima é a madeira -, rápida e proporcionalmente mais barata que outros métodos, a construção industrializada mostra seu potencial e abre caminhos para a inovação no mercado imobiliário. 

Fonte: Smartus 06/08/20

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.