Com oito unidades hospitalares no portfólio, a construtora catarinense Brasil ao Cubo é a responsável pela ampliação do Hospital Israelita Albert Einstein, localizado na capital paulista. Referência em saúde e tido como o melhor hospital da América Latina, o novo espaço terá cerca de quatro mil metros quadrados e ampliará o atendimento aos pacientes com 50 novos quartos privativos.
O projeto, caracterizado como desafiador e surpreendente, contempla três pavimentos: o primeiro e o terceiro destinados à internação de pacientes, e o segundo à área administrativa. Entre fabricação, montagem e acabamentos, a obra foi concluída em cinco meses, para se ter uma ideia da agilidade, em sistemas construtivos tradicionais, esta obra levaria cerca de 20 meses. Para tal feito, foi necessário o empenho de mais de 100 engenheiros e arquitetos envolvidos no projeto, planejamento e execução.
Para esta obra, a BR3 utiliza o sistema construtivo off-site, ou seja, leva processos dos canteiros de obras para a fábrica. Com isso, o projeto é fatiado em módulos, que recebem a infraestrutura necessária como o sistema elétrico, hidráulico, de gases hospitalares, além de pisos vinílicos, porcelanato, sistemas de climatização, louças e metais, marcenaria, luminárias, esquadrias, entre outros acabamentos que são levados prontos para a obra.
Essa técnica permite entregar obras em caráter definitivo com velocidade, em média, quatro vezes mais rápida que uma construção convencional, além de otimizar a mão de obra, aumentar a segurança dos profissionais, reduzir desperdícios, padronizar os processos e ter um rigoroso controle de qualidade, independentemente do local de instalação.
Para a ampliação do anexo “E” do Hospital Albert Einstein foram construídos 103 módulos, somando cerca de 4 mil metros quadrados, que foram montados em apenas 35 dias. O projeto foi desenvolvido pelo time de Arquitetura e Engenharia Brasil ao Cubo, sendo realizada também a pré-construção de maneira virtual, por meio da metodologia BIM 4D. Para isso, um modelo digital de obra é desenvolvido, ou seja, ela é “fabricada” virtualmente, antevendo a obra por completo, inclusive a quantidade de parafusos previstos para fixação das estruturas.
“Com este nível de detalhamento em projeto, é possível realizar um planejamento de excelência para cada obra, fazendo-a ser executada exatamente como prevista em projeto e planejamento.” destaca o fundador da Brasil ao Cubo, engenheiro Ricardo Mateus.
A escolha do Albert Einstein pela Brasil ao Cubo para elaboração e execução desse projeto endossa ainda mais o trabalho que vem sendo desenvolvido pela empresa catarinense. “Nosso corpo técnico está apto para executar obras hospitalares. Entendemos que este tipo de segmento crescerá, e muito, dentro da nossa empresa”, afirma o executivo de vendas da BR3, Marco Antônio Medeiros.