Imagens: Divulgação_ Space Plan
Os projetos arquitetônicos inclusivos são aqueles que respeitam a diversidade humana e definem a acessibilidade para todos. Estão relacionados ao Desenho Universal, conceito cuja proposta é a criação de espaços de uso democrático, sem necessidade de adaptações.
Amparado por lei federal e pela norma técnica NBR 9050, a arquitetura inclusiva considera atualmente não só as pessoas com algum tipo de deficiência física, mas aquelas com mobilidade reduzida devido à idade, assim como os obesos, as gestantes, entre outros. Por isso, seja em espaços públicos ou privados, a remoção de obstáculos ou barreiras que dificultam ou comprometam a segurança durante a circulação é condição para um bom projeto.
Imagens: Divulgação_ Space Plan
A arquitetura inclusiva, aliás, pode ser parte do design, sobretudo quando é pensada junto com a concepção inicial da obra. Segundo a arquiteta Débora Rodrigues, coordenadora de Projetos ZIP, da Space Plan, antes de iniciar um projeto corporativo é necessário entender a cultura da empresa que ocupará o espaço, assim como o perfil dos colaboradores. “Mesmo que não existam funcionários com limitações físicas, é preciso considerar os visitantes, por exemplo. Pensar numa arquitetura que privilegie esta inclusão, é sempre de bom tom”, diz.
Entre os elementos que contribuem para a acessibilidade estão rampas, elevadores, portas mais largas que as convencionais, áreas com dimensões adequadas, assim como banheiros acessíveis. Débora ressalta ainda outros recursos igualmente importantes, como revestimentos antiderrapantes, barras de apoio em aço inox e mobiliário adaptável ou produzido nos mesmos acabamentos dos demais móveis. “Em relação à comunicação visual, é fundamental que as sinalizações sejam legíveis e tenham um contraste adequado, a exemplo do piso tátil”, acrescenta.
Imagens: Divulgação_ Space Plan
Vale destacar que a adoção de práticas inclusivas na arquitetura não beneficia apenas indivíduos com mobilidade reduzida ou algum tipo de deficiência, mas melhora a qualidade de vida de todos. Ambientes elaborados com acessibilidade promovem interações sociais, reduzindo ainda qualquer tipo estigma. Além disso, são sustentáveis, considerando que estão sempre prontos para atender às necessidades de uma sociedade em constante mudança.