Foto divulgação_Tarkett
A forma como os ambientes são pensados e construídos dizem muito sobre o futuro de um hospital. Embora nem sempre perceptível, o design desses espaços, que possuem necessidades muito especiais, tem um papel crucial não apenas auxiliando na recuperação, mas também na experiência de profissionais, pacientes e familiares.
Em meio a essa realidade complexa, especialistas da Tarkett destacam três tendências que despontam no design de ambientes hospitalares, evidenciando o papel estratégico de arquitetos e especificadores para o sucesso desse tipo de projeto.
A Tarkett está na vanguarda dessa transformação na área da saúde. Possui um extenso trabalho de pesquisa com produtos que não apenas atendem aos requisitos normativos e funcionais, mas promovem um ambiente que coloca o bem-estar humano em primeiro lugar. Confira as tendências:
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#1 Promover a mobilidade
Em ambientes de saúde, como hospitais e clínicas, a capacidade de se mover facilmente pelos corredores e salas não é apenas uma questão de conveniência, mas componente essencial para a recuperação e o bem-estar.
Para pacientes idosos, por exemplo – que representam uma parcela significativa das internações – o rápido retorno à mobilidade pode melhorar significativamente os resultados clínicos, diminuindo o tempo de permanência hospitalar.
Contudo, a mobilidade dentro de um hospital costuma ser complexa: um emaranhado de salas e corredores que mais parecem um labirinto, o que pode atrapalhar até mesmo quem trabalha por lá, então quem projeta deve se antecipar a esse tipo de problema.
“Ser criativo na aplicação das cores é um excelente recurso, tornando portas, maçanetas e outras áreas-chave mais acessíveis e visíveis. Essa abordagem não apenas deixa a movimentação mais intuitiva dentro do hospital, mas também contribui para uma experiência hospitalar mais segura e menos estressante para todos”, explica Márcia Prates, gerente de especificação da Tarkett.
Além disso, estratégias de design que ajudam a equipe de atendimento, pacientes e visitantes a encontrarem o melhor caminho certamente vai aliviar o estresse e melhorar a eficiência operacional dos hospitais.
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#2 Promover a segurança, o bem-estar e a recuperação
A criação de um ambiente hospitalar seguro, capaz de favorecer a recuperação e o bem-estar dos pacientes, vai além de fornecer tratamento médico de qualidade. Um ambiente interno saudável e acolhedor pode fazer uma grande diferença na experiência do paciente e em seu processo de recuperação.
“Acertar na escolha dos revestimentos é essencial neste aspecto, uma vez que eles impactam muito na capacidade de um hospital oferecer segurança e conforto. Eles precisam ser fáceis de limpar, duráveis, não influenciar na temperatura ambiente nem na qualidade do ar interno”, explica Prates.
Outro fator ambiental que mais impacta negativamente os pacientes em hospitais são os ruídos. Estudos demonstram que níveis elevados de ruído podem aumentar a percepção da dor, levar a uma maior necessidade de medicamentos e prejudicar a qualidade do sono, afetando assim o tempo de internação e a recuperação.
Portanto, o design dos ambientes e a especificação correta dos revestimentos em corredores e das áreas ao redor dos quartos dos pacientes para minimizar o barulho é fundamental para promover o bem-estar.
Além disso, promover a segurança será cada vez mais importante e a escolha dos materiais, novamente, se sobressai como estratégia mais eficaz. Pisos mais fáceis de limpar e manter são mais eficazes na prevenção de infecções do que apostar todas as fichas em desinfetantes, que podem tornar os microrganismos mais resistentes.
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#3 Acolher o paciente e a sua família
Sentir-se acolhido é tudo em uma experiência hospitalar, o que nem sempre ocorre em meio às necessidades clínicas e operacionais. Garantir que pacientes e seus familiares se sintam respeitados e conectados ao mundo exterior pode fazer uma diferença significativa em sua jornada de recuperação, já que a experiência de um paciente no hospital frequentemente inclui momentos de ansiedade, desde o diagnóstico até o tratamento e a avaliação dos resultados.
“Afastar-se daquela impressão fria e impessoal que os hospitais costumam deixar é fundamental para evitar que os pacientes não se sintam intimidados e até deprimidos por estarem ali. Por mais dura que a realidade de um tratamento possa ser, o ambiente em si não pode deixar tudo ainda pior. As cores, as texturas e o mobiliário podem equilibrar esse jogo”, explica a especialista da Tarkett.
Os ambientes devem ser projetados para oferecer uma espécie de “refúgio”, onde a intimidade e a dignidade dos pacientes são respeitadas, ao mesmo tempo em que eles mantêm uma conexão com familiares e amigos.
Criar um ambiente acolhedor envolve várias estratégias. Cores ajudam a criar espaços que sejam ao mesmo tempo acolhedores e estimulantes. Paletas em tons suaves engajam sensações de frescor e tranquilidade, enquanto cores mais quentes evocam energia e vitalidade, o que é interessante para áreas de convivência.
“Não podemos esquecer de oferecer aos profissionais de saúde espaços dedicados para descanso e recuperação. É uma equipe que enfrenta altos níveis de estresse e descansa muito pouco, então o pouco que conseguem parar é vital para a qualidade do atendimento prestado. O erro é achar que basta ter uma sala e um par de camas e poltronas. Tal como nos quartos dos pacientes, é preciso estimular sensações de acolhimento e bem-estar”, completa Márcia.