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Preços de terrenos são puxados por alta demanda

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Preços são tudo aquilo que representa uma quantia de dinheiro que uma pessoa precisa pagar para adquirir alguma coisa, seja produtos ou serviços.

Incorporadoras buscam áreas, principalmente, com proximidades de estações de metrôs, trens e corredores de ônibus

Em São Paulo, o aquecimento da demanda por imóveis residenciais dos padrões médio e alto e dos lançamentos de projetos têm se refletido, diretamente, em mais procura por terrenos e no aumento de preços da principal matéria-prima para a produção de empreendimentos imobiliários. Esse movimento se concentra nos chamados eixos estruturantes onde o potencial construtivo aumentou com o novo Plano Diretor da capital paulista – e está mais intenso desde outubro de 2019.

Nos últimos 12 meses, os preços de terrenos tiveram valorização de 20% a 30%, nos eixos estruturantes, segundo Ronny Lopes, sócio da Arquimóvel, empresa que representa incorporadoras na aquisição de terrenos. Em alguns casos, quando recebem ofertas mais elevadas, proprietários de áreas têm aumentado os preços, depois de já iniciadas as negociações, de acordo com Lopes.

O secretário de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo, Fernando Chucre, afirma que ainda há espaço para crescimento do setor sem extenuar os eixos, mas reconhece que alguns deles, como o da Rebouças e da Consolação, estão se esgotando. Chucre ressalta que não fazem parte das áreas dos eixos “apenas o que está de frente para as avenidas”.

O setor tem expectativa que haja revisão de alguns pontos da Lei de Zoneamento para que a produção no chamado remanso seja considerada factível e para diversificar as tipologias produzidas nos eixos. Por enquanto, a maior parte das incorporadoras está em compasso de espera em relação à compra de áreas no remanso.

De acordo com um levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica, nos últimos 12 meses, a média de aumento do preço fechado por metro quadrado de terreno, em regiões de alto padrão da capital paulista, localizadas no remanso, foi de 30% e, nas de médio padrão, situadas nos eixos, de 20%. A pesquisa foi realizada com 15 incorporadoras e cinco grandes imobiliárias de 7 a 16 de janeiro.

(Com informações Valor Econômico)

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