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Mercado

Juro baixo e reformas podem manter crescimento do setor imobiliário

Setor imobiliário

Juro baixo e reformas podem manter crescimento do setor imobiliário. O setor imobiliário, que teve em 2020 um ano muito bom, com a geração de mais de 100.000 empregos, pode repetir a performance em 2021, se os juros não crescerem muito em relação ao ano passado e se a agenda de reformas em Brasília for priorizada no Congresso, mantendo um ambiente de negócios saudável no Brasil.

Essa é a avaliação de Rubens Menin, presidente do conselho da MRV, que concedeu entrevista a Alon Feuerwerker, diretor de política da FSB Comunicação, na quinta-feira, 11 de março. Ele falou sobre o summit da Abrainc, Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias e sobre o cenário para a indústria no Brasil.

Para Menin, reformas “fundamentais e urgentes” serão as âncoras de que o Brasil precisa. “Estamos passando por um momento muito complexo no Brasil. Ao mesmo tempo que a economia tem fundamentos bons, temos grandes desafios. A pandemia veio muito forte e desestabilizou o todo”, diz.

A PEC emergencial e a reforma administrativa sinalizam um compromisso, acredita. E são uma forma de segurar a inflação e diminuir os juros.

Sobre 2021, ele afirma que as expectativas são positivas, mas aponta que 2020 já foi um ano bom para o setor. “O setor da construção foi o que mais cresceu empregos. As bases são muito boas.”

“Mas temos um vento de cauda que são os juros. Infelizmente vão crescer um pouco neste ano. Para o setor imobiliário, de capital intensivo, os juros baixos são um fator fundamental para garantir o crescimento. Vamos torcer para que a inflação não cresça muito. E manter um ambiente de negócios saudável para que o setor possa entregar.”

Um dos fatores que impulsionaram o resultado da indústria da construção em 2020, mesmo com o PIB caindo 4%, foram justamente as taxas de juro. “Em 46 anos de mercado nunca vivi com uma taxa de juro tão baixa.”

A própria MRV teve um ano “maravilhoso”, e os juros foram a grande diferença, segundo o presidente do conselho do grupo. “Crescemos 28%. Não esperava, em um momento adverso. O reflexo dos juros baixos foi positivo e propiciou que muita mais gente comprasse a casa própria”, diz Menin.

Para ele, se os juros se mantiverem nesse patamar, o crescimento do setor pode se manter, e o crédito imobiliário no Brasil pode crescer percentualmente em relação ao PIB. “O crédito imobiliário é só 10% do PIB. Deveria ser entre 20% e 30% em um país emergente.”

“Há uma relação direta entre juros, tamanho do crédito imobiliário e capacidade de comprometimento das famílias.”

Outro aspecto importante é a ampliação do funding no país. De acordo com Menin, o mercado de crédito no Brasil é grande, mas ainda é preciso ter mais fontes de recursos, especialmente com o aumento da securitização. “Precisamos de novas formas de financiamento imobiliário”, afirma.

Menin aponta ainda outra preocupação em relação ao aumento dos insumos para a construção. Os principais insumos da indústria, como aço e cimento, estão subindo bem acima dos índices do setor, afirma. Segundo ele, quando há aumento, é o consumidor quem paga a conta. “Tínhamos de aumentar a eficiência de nosso setor produtivo para poder absorver esses aumentos de matérias-primas sem sacrificar muito o bolso do consumidor.”

Sobre o preço dos imóveis, Menin acredita que não é possível subir em saltos. “A renda cresce de forma linear”, afirma, completando que os valores dos imóveis devem acompanhar a mesma lógica ou se corre o risco de perder mercado.

“Os índices de mercado devem acompanhar os índices de aumento de renda.”

Outro aspecto importante para garantir o crescimento da indústria é a segurança sanitária das pessoas que estão trabalhando na construção. Menin afirma que a indústria construiu um protocolo rígido que garantiu não apenas a segurança dos trabalhadores, mas também de suas famílias.

“A guerra vai ser ganha com a vacinação. Estou otimista.”

Fonte: Bússola / Exame

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