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Em doze anos, presença feminina na construção civil cresceu 120%

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A presença feminina na construção civil é muito importante.

Hoje é possível ver mais mulheres nas funções de ajudantes de obra, técnicas de segurança do trabalho, carpinteiras, pedreiras, arquitetas e engenheiras nos canteiros de obra de todo o País.

Após anos de crise no setor, dados do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), mostram que o emprego na construção brasileira teve um considerável crescimento de 3,53% em 2019.

A presença de profissionais mulheres no setor de construção civil – majoritariamente dominado pelo público masculino – tem se tornado cada vez mais forte e recorrente. 

Essa nova ótica revela o quanto as mulheres estão investindo tempo, dinheiro e energia em capacitação nas mais diferentes áreas de atuação, com o objetivo de assumirem, em todos os níveis, profissões e cargos que antes eram exclusivamente ocupados por homens. Prova disso é que nos últimos 12 anos a quantidade de mulheres no setor da construção civil cresceu 120%, segundo dados do IBGE, passando de pouco mais de 109 mil no início de 2007 para 239.242 mil profissionais do sexo feminino registrados em 2018.

A marca alcançada ainda está longe de ser a ideal, já que de 2.122 milhões de trabalhadores na categoria, as mulheres correspondem a uma fatia de apenas 10%, além da diferença salarial, com remunerações equivalentes a 79% dos valores pagos mensalmente aos homens com as mesmas funções, nível de conhecimento e experiência. No entanto, todos esses parâmetros mostram que o mercado para o público feminino segue em evolução, com tendência para atingir um patamar razoavelmente ideal e justo.

O site habitissimo, marketplace exclusivo para contratação de serviços em construção civil, mostra que entre a gama de profissionais de diferentes áreas que atuam no Brasil, cerca de 14% são mulheres que adotaram a plataforma como meio de conquistar clientes e promover suas atividades. 

 

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A construção civil está aquecida. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), existem atualmente mais de nove milhões de trabalhadores no segmento. Foto: Acervo.

Presente em nove países, sendo o Brasil o segundo principal mercado da plataforma, curiosamente, a equipe de profissionais que cuidam da operação Brasil Portugal possui a maior parte de profissionais mulheres. “Sabendo o quanto as mulheres são dedicadas nas funções que assumem, podemos dizer que a expansão do habitissimo no Brasil se dá por esse time quase que exclusivamente feminino”, comenta Gabriela Nucci, Analista de Imprensa e Marketing Digital da plataforma.

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