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Mercado

Edifício Joaquim Floriano: uma nova face para o Itaim Bibi

No coração do Itaim Bibi, um dos bairros mais valorizados de São Paulo, surge o Edifício Joaquim Floriano, uma obra que desafia a lógica construtiva tradicional e fortalece a interação entre o espaço edificado e o entorno. Idealizado pelo escritório de Sidonio Porto Arquitetos Associados, o edifício reflete a forma do terreno e as nuances urbanísticas que o cercam.

 

Com uma área construída de 10.200 m², a estrutura destaca-se por sua adaptação à configuração em “L” do terreno de 2.550 m². A inspiração inicial para o projeto estava intimamente ligada à própria forma do lote, exigindo um estudo criterioso de viabilidade e uma análise minuciosa das legislações urbanísticas. “Os recuos necessários e a taxa de permeabilidade foram desafios que tivemos de superar para garantir um aproveitamento máximo do espaço”, afirma Sidonio Porto, arquiteto responsável.

 

As fachadas das três faces principais do edifício são de vidro. Para minimizar a carga térmica interna, todas receberam brises horizontais |Foto: Romulo Fialdini
As fachadas das três faces principais do edifício são de vidro. Para minimizar a carga térmica interna, todas receberam brises horizontais |Foto: Romulo Fialdini

 

Construído pela R. Yazbek, o edifício abriga uma loja frontal e seis andares comerciais, todos com lajes de 750 m². Com dois subsolos dedicados a garagens e um rooftop generoso, o prédio é acessível por duas ruas, integrando-se harmoniosamente ao fluxo urbano. O que chama a atenção é o uso inteligente de espaços abertos e pilotis, proporcionando uma transição elegante entre o urbano e o natural.

 

Um dos aspectos mais notáveis do Edifício Joaquim Floriano é seu compromisso com a sustentabilidade. A fachada predominante de vidro nas três faces principais do edifício, combinada com brises horizontais, minimiza a carga térmica interna, otimiza o sistema de climatização e reduz o consumo de energia. As coberturas do bicicletário e da loja recebem jardins que não apenas diminuem a temperatura das lajes, mas também retardam o escoamento das águas pluviais.

 

Conexão visual

 

O projeto paisagístico de Lucia Porto inclui muro verde coberto por uma variedade de espécies pendentes | Foto: Romulo Fialdini
O projeto paisagístico de Lucia Porto inclui muro verde coberto por uma variedade de espécies pendentes | Foto: Romulo Fialdini

 

A estrutura em concreto é deixada aparente em pontos estratégicos, criando um contraste harmonioso com a leveza do vidro. As entradas dos dois edifícios são marcadas por perfis de aço, conferindo um toque contemporâneo e robusto à edificação. “Buscamos uma linguagem que proporciona transparência e, ao mesmo tempo, dialoga com o espaço urbano ao redor”, afirma o arquiteto, reforçando a intenção de criar um edifício que não apenas se impõe, mas evidencia o entorno.

 

A conexão visual entre as ruas Joaquim Floriano e Virgílio Várzea foi uma das principais preocupações durante o desenvolvimento do projeto. Com um fechamento em vidro na divisa dos fundos, o edifício não apenas respeita o zoneamento, mas também enriquece a experiência de quem por ali passa.

 

Sidonio Porto enfatiza que o bem-estar dos usuários foi uma prioridade em todas as etapas do projeto. “Os sistemas de iluminação foram cuidadosamente planejados para garantir níveis adequados de eficiência energética, criando ambientes agradáveis”, revela. As variações entre ambientes climatizados e áreas de ventilação natural nas aberturas dos pilotis e no rooftop oferecem aos usuários a oportunidade de se desconectar do ambiente fechado e desfrutar das condições climáticas da cidade.

 

O projeto paisagístico de Lucia Porto complementa a visão arquitetônica ao integrar edificações, muros divisórios, calçadas periféricas e coberturas. Ao longo do acesso principal e em frente à loja, um extenso muro verde se prolonga por toda a divisa do terreno, enquanto um espelho d’água é definido na linha dos pilares no nível térreo. O espaço livre entre a torre e o bicicletário funciona como uma praça de encontros, promovendo interação entre os usuários das edificações.

 

Esse muro verde é coberto por uma variedade de espécies pendentes, enquanto, no acesso à torre e ao bicicletário, jasmim amarelo e capim do Texas convivem com forrações de grama amendoim e tapete inglês. A praça no piso térreo da torre, adornada com bancos de mármore e jabuticabeiras, é cercada por um muro revestido de hera e unidades de jasmim manga branca e rosa. Ao longo da rua Virgílio Várzea, sibipirunas foram plantadas sobre um tapete de grama esmeralda, o que promove uma continuidade verde ao espaço urbano.

 

A estrutura de concreto aparente em pontos estratégicos cria um contraste harmonioso com o vidro | Foto: Romulo Fialdini
A estrutura de concreto aparente em pontos estratégicos cria um contraste harmonioso com o vidro | Foto: Romulo Fialdini

 

No rooftop, um amplo espaço destinado a eventos e encontros é embelezado por mesas e chaises rodeadas de caixas plantadas com espécies aromáticas e acolhedoras, criando um ambiente de fruição e convivência.

 

Por tudo isso, o Edifício Joaquim Floriano se destaca como exemplar contemporâneo da arquitetura paulistana, unindo funcionalidade e estética em um diálogo harmonioso com a cidade. Com um olhar atento às necessidades urbanas e ambientais, o arquiteto concebeu um edifício que prova ser possível construir de forma responsável e inspiradora.

 

 

 

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