O Índice Nacional de Custo da Construção Civil – Mercado (INCC-M) subiu 0,32% em janeiro. O percentual é um pouco acima do registrado no mês anterior, quando ficou em 0,27%. Em janeiro de 2022, o índice registrou 0,64% no mês e acumulava alta de 13,70% em 12 meses.
Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre). O indicador é pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Segundo publicou o FGV Ibre, três dos quatro subgrupos componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas, destacando-se os materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%, puxados principalmente pela redução no cimento Portland comum, que regrediu de -0,20% para -3,37%, nos tubos e conexões de PVC, recuando de -2,26% para -4,12%, e nos vergalhões e arames de aço carbono, passando de 2,69% para -0,86%.
Em contraponto ao resultado negativo obtido no subgrupo de materiais, os serviços tiveram elevação de 0,10%, subindo de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro, ocasionado, dentro outros fatores, pelos custos referentes às taxas de serviços e licenciamentos, que saltaram de 0% para 2,40%, e as de mão-de-obra que registrou um aumento de 0,61%, avançando de 0,16% para 0,77%.
Entre as capitais dos estados, duas registraram alta em suas taxas de variação: Salvador (de 0,25% para 0,45%) e Belo Horizonte (passando de 0,14% para 3,17%). Já Brasília e Porto Alegre foram as capitais que apresentaram as maiores reduções entre os estados monitorados, tendo seus índices reduzidos de 0,27% para -0,16%, e 0,79% para -0,15%, respectivamente.
