Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Mercado

De olho em 2021: inflação não está dentre nossas preocupações mais graves

Focus

Segundo Relatório de Mercado Focus divulgado essa semana, a previsão é que fecharemos o ano 2021 na faixa de 3,5%, de olho em 2021 .

 Em tempos de pandemia, esta “liderança da política monetária” acaba sendo ofuscada pela necessidade de impedir o colapso da demanda agregada a partir de todo um arsenal de medidas fiscais: auxílios emergenciais para os informais, postergação do pagamento de impostos, empréstimos com recursos do Tesouro.

No entanto, como a crise atual representa, a um só tempo, a ocorrência de dois choques, um de oferta e outro de demanda, surge o alerta: estímulos à preservação – ainda que parcial – dos níveis de renda e demanda frente à contração da oferta não poderiam ter consequências indesejáveis em termos de elevação inflacionária? Muito embora esse seja um cenário teoricamente possível, sua probabilidade de ocorrência no Brasil hoje é nula. As medidas de preservação do emprego e da renda serão certamente apenas paliativas.

Um bom exemplo pode ser encontrado no mercado de trabalho formal. Jornada de trabalho e salários mensais estão sendo cortados, comprometendo diretamente o poder de compra das famílias. Ao mesmo tempo, ainda que sejam somados o auxílio emergencial e as liberações de PIS e FGTS, a massa total de rendimento dos trabalhadores, formais e informais, deve sofrer retração proporcionalmente maior do que a atividade econômica como um todo, mensurada pelo PIB. Estimavas do IBRE-FGV revelam uma queda entre 6% e 13%. Somem-se a isso as restrições aos canais de distribuição do varejo e as promoções, que estão sendo realizadas em alguns serviços que estão operando, ainda que de forma restrita. Educação e cuidados pessoais estão entre esses serviços, cujos preços efetivamente praticados estão sendo reduzidos, mesmo que em caráter promocional.

Focus

Créditos: Divulgação.

Mas, a “prova dos nove” da questão inflacionária deve, evidentemente, ser buscada no comportamento dos próprios índices e das expectativas. Nesse sentido, nos doze meses encerrados em março, o índice oficial do regime de metas, o IPCA, acumulou alta de 3,4%, ligeiramente acima da taxa Selic contemporânea de 3,75%. A variação do índice no mês de março foi de apenas 0,07%. Ao mesmo tempo, na edição mais recente do Relatório Focus, as expectativas de mercado são de que o IPCA encerre o ano em torno de 2,5% e a Selic em 3,25%.

Ainda assim, o impacto inflacionário provocado pela crise atual se reflete nos IGPs que, por questões metodológicas, refletem de forma mais efetiva a forte alta da taxa de câmbio. Nos dozes meses encerrados em março, o IGP-M acumula alta de 6,8% e as projeções do Focus sugerem que encerre 2020 em 4,8%. Mas vale reforçar: esse não é o parâmetro do regime de metas, nem corresponde à inflação que impacta a demanda das famílias consumidoras.

Esses números permitem afastar a preocupação de que a economia brasileira está diante de um choque de oferta capaz de colocar a inflação em uma preocupante trajetória de elevação. Dado que o centro da meta inflacionária é 4% com tolerância de 1,5 p.p. para mais e  para menos, as expectativas de mercado são de que o IPCA encerre o ano muito próximo do piso. Para 2021 – com todas as dificuldades de olhar para um futuro assim “tão distante” – as projeções do Focus estão na faixa de 3,5%. Ou seja, a inflação não está dentre nossas preocupações mais graves hoje.

Fonte: Site Sindusconsp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.