Ano é encerrado com alta de 4,03%, ficando 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 2018
A construção civil é um dos setores mais importantes para a economia do país. Desde a promoção do bem-estar das pessoas por meio de moradias e edificações até o desenvolvimento das cidades através da infraestrutura urbana, o setor é responsável por movimentar o Produto Interno Bruto (PIB), empregar a força trabalhista e também estimular o setor econômico.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira, 10, os dados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). De acordo com o levantamento, o setor da construção civil encerrou 2019 com alta de 4,03%, ficando 0,38 ponto percentual abaixo da taxa de 2018, quando registrou 4,41%. O índice de dezembro ficou 0,11 ponto percentual acima da taxa de novembro.
Nesse mês, o custo nacional para o setor habitacional passou para R$ 1.158,81, sendo R$ 605,54 relativos aos materiais e R$ 553,17 à mão de obra. Os materiais, mesmo apresentando queda de 0,13% em dezembro, fecharam o acumulado do ano com alta de 4,54%. A mão de obra também apresentou alta de 0,59% influenciado pelas altas observadas nos estados do Piauí e Minas Gerais, decorrentes de acordos coletivos.
Ainda segundo o estudo, o custo indicativo aos gastos com mão de obra atingiu 3,47% no acumulado do ano. Em 2018, a parcela dos materiais fechou em 6,30% e a mão de obra, em 2,45%. Segundo o IBGE, a elevação na parcela da mão de obra de Minas Gerais, por causa do acordo coletivo, levou o Sudeste a apresentar a maior variação regional em dezembro: 0,31%.
No geral, o quadro de custos da construção por região ficaram divididos da seguinte forma: R$ 1169,45 no Norte, R$ 1067,68 no Nordeste, R$ 1208,86 no Sudeste, R$ 1222,66 no Sul e R$ 1165,74 no Centro-Oeste (custos por metro quadrado).