Sabe quando a gente olha em volta e percebe como tudo mudou rápido? Em poucas décadas, lugares que eram quase vilarejos viraram metrópoles. Porém, com esse crescimento vieram também os problemas, como mobilidade travada, serviços públicos sobrecarregados e falta de planejamento.
Então, como dar conta disso tudo? É aí que entram as cidades inteligentes. A ideia delas é contar com tecnologia e dados para tornar o espaço urbano mais eficiente, sustentável e conectado.
Segundo a Technavio, a infraestrutura para cidades inteligentes deve crescer mais de US$ 55 bilhões até 2026. Inclusive, a taxa de crescimento é de mais de 16% ao ano. Ou seja, não é só tendência.
Entretanto, para as cidades inteligentes acontecerem é preciso ter projeto de construção civil, engenharia e obra bem pensada. E é por isso que quem trabalha nesse setor precisa estar dentro do movimento. Quer entender melhor? Continue a leitura!
- O que são cidades inteligentes?
- 6 Características de uma cidade inteligente
- O papel do C3 na construção das cidades inteligentes
O que são cidades inteligentes?
Cidades inteligentes são aquelas que usam tecnologia e dados para deixar a vida das pessoas melhor, os serviços mais eficientes e o crescimento mais sustentável. Ou seja, não basta erguer um prédio bonito e moderno. É preciso pensar em eficiência, conectividade e sustentabilidade desde o começo.
Olha o exemplo de Londres: a cidade investiu em transporte público que não para – como metrô, ônibus e barcos – e ainda tem espaço para bicicletas e caminhada. Isso facilita muito a vida das pessoas e ainda ajuda a deixar o ar mais limpo.
Além disso, Londres está cheia de pontos para carregar veículos elétricos. Isso representa uma mudança enorme na infraestrutura da cidade. Outra medida adotada foi o uso de energia renovável para abastecer prédios, ruas e sistemas. Tudo pensado para gastar menos e ser mais sustentável.
Por que isso importa para a construção civil?
Para quem está na construção civil, é possível usar o exemplo de Londres como cidade inteligente – além de muitos outros – para:
- projetar obras pensando na cidade como um todo – cada obra deve considerar como vai se encaixar num sistema urbano que prioriza eficiência, sustentabilidade e conforto para as pessoas;
- adotar soluções que atendam às novas exigências ambientais e tecnológicas – como pontos de recarga para veículos elétricos, eficiência energética e uso de materiais sustentáveis;
- fazer planejamento colaborativo e inovação constante – para garantir que os empreendimentos contribuam para o crescimento inteligente e sustentável da cidade.
Então, pega esse jeito de pensar e traz para a construção civil! Afinal, não dá mais para pensar em obra isolada: cada projeto precisa se encaixar num sistema urbano que valorize eficiência, conforto e respeito ao meio ambiente.
Por exemplo, o nosso parceiro LGMAIS conta com uma linha de produtos que ajuda a fazer tudo isso acontecer. Ele oferece desde materiais sustentáveis até soluções que facilitam a instalação de tecnologia. Com soluções práticas como essas, você consegue entregar projetos que atendem às demandas das cidades inteligentes.
6 Características de uma cidade inteligente
Se você trabalha com construção civil, entender as características de uma cidade inteligente te ajuda a planejar projetos que façam sentido para o futuro da cidade. Confira!
1. Uso eficiente da infraestrutura de rede
Pense numa empresa onde todo mundo se comunica bem, sabe? A cidade inteligente é assim: elas conectam sensores, sistemas de transporte, energia e serviços para que tudo seja monitorado e ajustado em tempo real.
Isso significa poder planejar projetos que se integram facilmente à infraestrutura urbana existente, aproveitando tecnologias como automação predial, sistemas de gestão energética e conexão com redes públicas.
2. Desenvolvimento urbano orientado por negócios
Uma cidade inteligente não cresce sozinha. Ela atrai empresas inovadoras que trazem emprego e desenvolvimento. Isso faz a economia local crescer e gera oportunidades para todo mundo.
Quer um exemplo? Curitiba (PR) é reconhecida desde 2019 pelo Intelligent Community Forum (ICF) como uma das cidades mais inteligentes do mundo. Ela abriga iniciativas como Mobilis, startup de mobilidade elétrica, que desenvolve sistemas de gestão para frotas de ônibus elétricos e transporte compartilhado.
3. Inclusão social nos serviços públicos
Não adianta ter tecnologia se só alguns usam, concorda? A cidade inteligente garante que os serviços públicos cheguem para todos, sem deixar ninguém para trás.
4. Investimento em tecnologia e criatividade
São as empresas que inovam que fazem a cidade crescer. Elas trazem novas ideias, empregos e ajudam a construir um futuro sustentável.
Para se ter uma ideia, um estudo da consultoria Technavio estimava que o mercado global de cidades inteligentes movimentaria cerca de US$ 2,1 trilhões até 2024. Agora em 2025, já vemos esse número se consolidando.
5. Valoriza as conexões entre pessoas e empresas
Como num time em que todo mundo se ajuda, a cidade inteligente sabe que a força está nas relações e parcerias. Isso faz toda a diferença no desenvolvimento.
E na sua obra, quem está jogando com você para construir algo maior?
6. Sustentabilidade é prioridade
Cuidar do meio ambiente e garantir qualidade de vida não é só discurso. Uma maneira de fazer isso é criar construções mais sustentáveis. Afinal, cerca de 21% das emissões globais de CO₂ vêm da construção civil, segundo a ONU.
O papel do C3 na construção das cidades inteligentes
Se tem uma coisa que a gente aprendeu é que cidade inteligente não se faz sozinho. Ela precisa de gente conectada, ideias e parcerias. E é aí que entra o C3. Somos um hub de relacionamento e inteligência de mercado que ajuda profissionais e empresas da construção civil a pensarem grande e construírem juntos.
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