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Mercado

As várias faces da escassez de mão de obra

Um levantamento do Sintracon-SP aponta que atualmente já há uma carência de 30 mil profissionais no mercado imobiliário de São Paulo.

Segundo afirma a empresa especializada em investimentos na indústria construtiva, Terracotta Ventures, a mão de obra qualificada de sete em cada dez conversas entre empresários do setor trazem como pauta o tema escassez. Corroborando com essa afirmação, um levantamento do Sintracon-SP indica que, atualmente, há uma carência de 30 mil profissionais no mercado imobiliário de São Paulo.

Novas gerações não enxergam seu futuro como trabalhadores do setor e profissionais mais antigos migram para outras áreas ou para a atividade autônoma em busca de melhores condições de trabalho. Seja na obra ou no escritório, o desafio de atrair e reter bons profissionais nos canteiros tem sido uma dor universal no segmento.

Com mais de 70% das construtoras e incorporadoras sentindo essa dificuldade na prática, a acirrada disputa para contratação de profissionais vem elevando o custo de mão de obra no país. E se engana quem pensa que o fenômeno é exclusivo do Brasil. Na verdade, mundialmente o tema é debatido e soluções são sugeridas para encarar o desafio. 

Historicamente, incentivar fluxos migratórios sempre foi uma saída para o setor da construção ampliar seu número de trabalhadores, fato este visto, por exemplo, na construção de Brasília.  No longo prazo, no entanto, a importação e êxodo de mão de obra se mostra uma solução paliativa e pouco sustentável. 

O referido panorama reforça novamente a discussão sobre a urgente necessidade de investir em métodos construtivos mais eficientes e produtivos, dos quais a construção industrializada e offsite se posiciona como prioridade. 

O tema não é novo e os desafios são conhecidos. A expectativa de muitos empresários é que, nos próximos anos, o custo por m² de tecnologias como steel frame, CLT e wood frame se tornem mais competitivas no mercado, frente ao encarecimento da construção tradicional. 

Mas aí outros desafios surgem na pauta. Soluções construtivas modulares, capazes de reduzir o prazo de obra, trazem implicações ao fluxo financeiro dos clientes, exigindo entradas mais altas com um menor número de parcelas. Frente a este fato, a criação de novos modelos de financiamento específicos para empreendimentos industrializados faz-se necessário para atender o brasileiro médio.

Similar ao fenômeno das últimas décadas que levou montadoras de veículos a criarem bancos próprios para financiar a venda de seus produtos, podemos cogitar algo análogo acontecendo à grandes players do setor construtivos com a criação de linhas próprias de crédito para a comercialização de seus projetos. 

A busca pela produtividade também está impulsionando a adoção de inteligência artificial nos mais variados mercados. Sendo um dos principais segmentos da indústria brasileira, seria ingenuidade acreditar que o setor construtivo ficará de fora dessa revolução. Abrindo as portas para a construção 4.0, a popularização e democratização do acesso a ferramentas de IA, não deverá reduzir os postos de trabalho, mas sim, ampliar o desempenho dos já existentes. 

Podemos questionar a eficácia das soluções, ter dúvidas sobre sua aderência, acreditar que a conta ainda não fecha, mas o que não podemos mais ter dúvidas é que o futuro da construção será com menos trabalho manual. 

Fonte: Terracotta Ventures.

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