O queijo brasileiro cada vez tem ganho mais espaço nos concursos e sendo destaque mundial em diversos eventos e conquistando muitos prêmios.
No começo do mês, apesar dos imprevistos com problemas alfandegários, o Brasil conseguiu participar da 33ª. edição do World Cheese Awards, realizado na Espanha e os 40 exemplares dos queijos brasileiros foram avaliados por um corpo de jurados do prêmio em caráter especial.
O resultado não poderia ser mais promissor: 14 medalhas, entre ouro, prata e bronze, reconhecendo o trabalho do segmento queijeiro.
Neste evento o selo dourado foi conquistado por dois queijos:
O catarinense Vale do Testo, produzido pela Pomerode, com leite de vaca e semiduro, matura por seis meses. Durante o período, é lavado três vezes por semana com uma solução de água, sal e microorganismos que intensificam o sabor e conferem ao produto notas aromáticas defumadas, de amêndoa e de carne. A peça de 130 gramas custa R$ 15,60
Já o mineiro Serra das Antas é produzido pela queijaria Serra das Antas, em Bueno Brandão e segue o estilo francês Reblochon. Semimole e de casca lavada, tem sabor suave, frutado e que lembra nozes. A textura compacta é um pouco amanteigada. A peça com 600 gramas do Tipo Reblochon custa R$ 66,80.
Em setembro tivemos um outro resultado fantástico, os queijos nacionais conquistaram 57 das 331 medalhas do Mondial du Fromage et des Produits Laitiers e no quadro geral o país ficou em segundo lugar, atrás da França.
A tão almejada medalha super ouro foi conquistada por 05 queijos nacionais:
São eles: Mandala 12 meses, da Pardinho Artesanal (Pardinho, SP), Canastra reserva do Ivair José de Oliveira (Serra da Canastra, MG), Canastra Serjão maturado 100 dias, de Sergio de Paula Alves (Piumhi, MG), Monto da Serra, do Laticínios Cruzilia (Cruzília, MG) e Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça, de Ivacy Pires dos Santos (Sabinópolis, MG).
O Queijo Tulha da Fazenda Atalaia, sempre presente nos eventos do C3, conquistou o bronze.
Uma grande vitória para todos os participantes, uma vez que a falta de acordo entre a União Europeia e o Brasil para a exportação de produtos lácteos, fazer os queijos nacionais serem avaliados em concursos internacionais não é uma tarefa simples.