Continuando a discussão sobre Fachadas Industrializadas, o projeto Conexões realizou hoje sua 22ª. edição, com o tema PRODUTOS ARQUITETÔNICOS E SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS INOVADORES PARA FACHADAS, com patrocínio da Kingspan Isoeste.
Mais uma vez com a casa cheia, o Conexões reuniu 46 pessoas na sede do clube, que iniciaram o dia com um welcome coffee em nosso lounge. Esta é sempre uma oportunidade de reencontrar colegas de mercado, reativar o networking e também conhecer novas pessoas.
No horário marcado o grupo se dirigiu ao mezanino, onde Rodolfo Zagallo– presidente do C3, abriu o evento destacando as iniciativas do clube para incentivar a industrialização, como o movimento Brasil Viável e também abrindo a oportunidade para que as faculdades tragam seus alunos para participar do evento.
Os primeiros a estarem envolvidos nesta iniciativa foram os alunos do Mackenzie e os professores Fabíola Rago e Renato Sahade, que destacaram a importância destas ações para fomentar o interesse dos alunos por novos sistemas construtivos.
Paulo Oliveira, presidente do conselho de conteúdo, deu o início as apresentações e coube a ele destacar o momento que estamos vivenciando no setor, com diversas iniciativas buscando quebrar as barreiras da industrialização. A questão da produtividade também foi pauta e mostrou que a pandemia trouxe mais um agravante para uma situação que já era ruim.
Em seguida foi a vez de Liliana Vergamini de Sá, diretora de projetos na KV Arquitetura, trazer um pouco de sua experiência a frente de um dos mais renomados escritórios do país.
Além de apresentar grandes obras do portfólio da empresa como: um ponto que chamou muito a atenção foi um artigo da revista AU/97 que já destaca em seu editorial que “o investimento em tecnologias e projetos, se paga.”
Falando sobre a visão sistêmica de um projeto industrializado e utilizando diversos cases interessantes, ela mostrou que nem sempre conseguimos definir um formato fechado e seguir por ele por inúmeros fatores, sejam internos ou externos.
Pela experiência da KV Arquitetura, que já realizou muitas obras com este sistema de fachadas, conseguiu demonstrar muitos pontos positivos, como a redução de peso na fachada, entre outros.
O grupo ainda contou com uma aula de arquitetura, quando Sidônio Porto, um dos principais nomes da arquitetura nacional com o tema Industrialização: passado, presente e futuro em que apresentou seus projetos e conseguiu demonstrar a evolução da industrialização das fachadas nos últimos 50 anos e que foi muito aplaudido por todos.
Viabilização de fachada industrial na visão da construtora/incorporadora trouxe olhar do mercado e coube a Bruno Henrique Silva, gerente geral de obras da Tegra Incorporadora, demonstrar todo o processo falando sobre os diversos níveis de orçamentação que a empresa atua até chegar ao valor final. Para ilustrar também apresentou projetos realizados pela construtora utilizando fachadas industrializadas com muito sucesso.
Coube a Vitória Bragança, arquiteta da Kingspan Isoeste, falar sobre aplicação de fachadas metálicas em edificações residenciais e comerciais e destacou a importância da parceria para encontrar a melhor solução para um projeto, levando em conta diversos fatores, dentre eles a comunicação visual quando falamos de edifícios corporativos. A questão ESG, abordada por todos, também foi destaque já que os produtos ajudam a conseguir pontos nas principais Certificações Verdes: Leed e Acqua.
O debate a seguir trouxe muitas provocações e algumas reflexões como a importância do pré-projeto, a mudança de mindset do setor imobiliário e entender a evolução também da mão de obra do setor.
Encerrado o debate o grupo ainda permaneceu no espaço, trocando mais informações e experiências, mostrando que Conexões é um projeto de sucesso.
Uma manhã de muito conhecimento!
Um excelente encontro abordando um tema muito relevante. Fachadas industrializadas ! Pudemos ver como cada setor tem tratado este tema , desde a origem com nossos arquitetos, os fabricantes com suas linhas de produto e a aplicabilidade com as construtoras . A melhoria de produtividade , qualidade do conjunto e baixo índice de mão de obra Receita de sucesso para um Brasil Viável! Parabéns C3 por mais este encontro . Abraços Ewerton.