CONEXÕES LIVE – Desmistificando sistemas de instalação de revestimentos resilientes para o mercado A.E.C.
O que é piso resiliente?
A alta qualidade sustentável do sistema transforma totalmente a aparência de um piso existente sem a necessidade de trocá-lo. Em áreas de alto tráfego, a superfície pode ser selada para proteção mais duradoura.
O linóleo é um material usado geralmente no revestimento de pisos, criado em 1860 pelo químico inglês Frederick Walton. Seu nome é composto das palavras latinas linum, referente a linho, e oleum, referente ao óleo de linhaça, que, junto com o pó de cortiça e do tecido de juta, é uma das principais matérias-primas deste material. Atualmente em desuso, vem sendo amplamente substuído pelo piso vinílico desde a década de 1960.
História
Antecedentes: floorcloths e Kamptulicon
Alguns séculos antes do linóleo, tecidos já eram usados para revestir pisos. Em particular, tecidos impermeabilizados com óleo (tecido oleado) ou cera foram os predecessores diretos dos pisos resilientes atuais. Existem menções a tecido oleado pintado desde os séculos XV e XVI, mas o uso como revestimento de piso data apenas a partir do início do século XVIII. Chamado floorcloth[1], este material era usado, sobretudo na Inglaterra, sob mesas de jantar para proteger carpetes mais caros, ou em degraus e corredores para proteger assoalhos de madeira. O tecido era feito de linho, cânhamo ou algodão, em quadrados de cerca de 2 metros de lado que eram costurados no tamanho desejado.[2]
Em 1844, o inglês Elijah Galloway patenteou um piso resiliente chamado de Kamptulicon, composto de borracha natural, guta-percha, pó de cortiça, goma-laca e óleo de linhaça. Dentro de 20 anos, somente em Londres já havia 20 fábricas produzindo este material, que chegou a ser fabricado até o século XX. Entretanto, devido ao seu alto custo, não alcançou tanto sucesso[2], saindo do mercado a partir do momento que deixou de ser economicamente viável em decorrência do aumento de preço da borracha natural.