Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Conexões Conteúdo Técnico Negócios

Conexões: Industrialização no Canteiro de Obra foi tema da 26 ª edição do evento

Na última quinta-feira, 30/11, o C3 – Clube da Construção Civil realizou mais um Conexões, na sede da empresa, no Campo Belo. Intitulado Industrialização no Canteiro de Obra, o evento contou com patrocínio master da Soprema e participação de mais de 50 convidados, entre construtores, fundos de investimentos, incorporadores, fornecedores e escritórios de arquitetura.  A proposta do encontro foi levar conhecimento e favorecer o networking entre profissionais, fortalecendo o avanço das novas tecnologias e soluções construtivas entre os players do setor.

Após recepcionar os convidados, Rodolfo Zagallo, presidente do C3 Clube, abriu os painéis ressaltando a dinâmica do evento, que é eleger um macrotema, seguido de microtemas conectados e que atendam às demandas do mercado. “Nosso objetivo é promover uma discussão, não importa se contra ou a favor às abordagens, para assim chegarmos a possíveis entendimentos. Afinal, nossa conversa é entre amigos, que, apesar de concorrentes, não deixam de ser parceiros”.  

Mediador e painelista do encontro, o engenheiro civil Alexandre Britez, sócio-diretor técnico da GP&D, abriu os trabalhos falando sobre a importância da coordenação modular na construção industrializada, ressaltando que o ‘melhor sistema é a união deles’. “Ainda que o projeto todo não seja industrializado, já é possível encontrar kits prontos para drywall, por exemplo. Ou seja, a parede é feita no modelo off-site, mesmo que a obra seja em alvenaria estrutural. O Brasil dispõe de tudo para isso, não está atrasado nesse sentido, basta pesquisar”, disse.

Industrialização de obras tradicionais

Há bem mais de uma década o setor construtivo brasileiro vem apostando na industrialização dos sistemas para reduzir tempo e até mesmo a quantidade de resíduos gerados nos canteiros de obras. Por outro lado, é sabido que os processos construtivos ainda são muito dependentes de colaboradores internos, seja para a execução de fundações, superestruturas, paredes, telhados, entre outras etapas. “A questão é que esta mão de obra não existe mais, esta é a provocação que deixamos aqui no evento”, frisou o engenheiro Britez. 

Com a industrialização, a ideia é que a maioria desses processos artesanais sejam substituídos por alternativas pré-fabricadas, pré-montadas, ou seja, componentes construtivos previamente preparados nas indústrias. Mas o setor ainda enfrenta barreiras, assunto abordado pelo engenheiro civil Cassio Ferro, diretor de novos negócios da Rocontec, em seu painel Caminhos para a Industrialização de obras tradicionais.

Na apresentação, o engenheiro evidenciou as obras industrializadas executadas pela Rocontec e confessou que muitos outros projetos poderiam ter sido realizados, não fossem os entraves, entre os quais o custo das soluções industrializadas. “De fato, é mais caro. Para retirar um Habite-se, por exemplo, é necessário recolher ISS, mas se não há serviço em obra, não tem ISS. Já num projeto industrializado se tem o ICMS, entre outros impostos”, afirmou. Soma-se a isso, segundo o engenheiro, a falta de interesse das empresas na velocidade construtiva, tendo em vista que 20% da obra é financiada aos clientes pelas construtoras e incorporadoras durante o prazo de projeto e construção, que pode demorar dois anos ou mais.

Sistema de alta performance

Falar de industrialização no canteiro de obras e racionalização do projeto atrelados somente aos sistemas a seco, para alguns profissionais, pode parecer incongruente. É o caso da arquiteta e urbanista Chynthia Kamei, sócia-fundadora da Arco Assessoria em Racionalização Construtiva. Em sua palestra A importância da parceria com o cliente para um sistema de alta performance, a arquiteta salientou que independentemente da tecnologia construtiva adotada, uma obra deve e pode ser pensada com racionalidade. “Um cliente pode querer construir com sistemas tradicionais, mas extremamente inteligentes, ou seja, com racionalidade. Tudo se resume a uma palavra em desuso hoje em dia, que é o planejamento. O importante é entender a visão do todo e saber quais são os objetivos do projeto”, comentou.

Na sequência da apresentação da arquiteta, os participantes ainda tiveram a oportunidade de entender mais detalhes sobre A importância do sistema de isolamento termoacústico para um conjunto de alta performance, no painel trazido pelo engenheiro civil Anderson Oliveira, gerente técnico da Soprema. O profissional falou sobre a versatilidade da lã de rocha oferecida pela empresa, lembrando que, além da barreira termoacústica, o material não oferece riscos à saúde do usuário, sendo também altamente sustentável.

Em seu painel o engenheiro destacou que para além de mais um VGV imobiliário, um único imóvel, na maioria das vezes representa o sonho da vida de uma pessoa, que leva 20 anos para pagar aquele investimento. “Por isso, o que fazemos aqui enquanto cadeia produtiva é cuidar de pessoas. Quando esse cliente escolhe onde vai morar, ele pensa em segurança, salubridade e conforto, quesitos primordiais em qualquer projeto, independentemente do padrão”, apontou Oliveira.  

Após o encerramento do ciclo de apresentações, os participantes puderam aprofundar o tema por meio de debate. Entre os principais questionamentos, destaque para a viabilidade de aplicação de kits prontos do ponto de vista de prazo e custo em galpões logísticos; gargalos como a disponibilização de fornecedores de equipamentos como gruas, cremalheiras ou andaimes que, conforme questionado, ainda não são em grande quantidade; existem ainda muitas dificuldades logísticas, entre outras questões.

Ao final do debate e encerramento por Rodolfo Zagallo, painelistas e convidados participaram de um brunch no salão de eventos do Clube.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.