Mais uma vez o C3 Clube da Construção Civil abriu suas portas para um evento Conexões. Com o patrocínio da Soprema, o evento que está na sua 23ª. edição debateu a Soluções Inovadoras de Alta Performance em Impermeabilização e Retrofit em Coberturas.
Rodolfo Zagallo, presidente do Clube, fez a abertura do evento e destacou a importância deste projeto para a área de conteúdo do C3 que contou com 04 edições este ano, sendo 03 delas presenciais impactando mais de 300 pessoas no total.
A seguir Paulo Oliveira, presidente do conselho de conteúdo, iniciou os trabalhos destacando como a questão de impermeabilização vem crescendo e lembrou que poucas empresas no Brasil estão no momento trabalhando com retrofit de coberturas, entrando em uma nova seara e destacando a importância da chegada de novos produtos de alta tecnologia.
Começando as apresentações, Fernán Castro – proprietário da Capalla Consultoria que de maneira bem didática mostrou a importância de conversar com todas as partes da cadeia e por gráficos conseguiu demonstrar como cada momento é fundamental para a excelência de um resultado.
A seguir foi a vez de Fulvio Zajakoff da RR Caran, que mostrou a evolução do sistema de coberturas desde as telhas de barro em 10.000 AC até os dias de hoje, destacando o uso de mantas sintéticas, entre elas o PVC e o TPO. Ele ressaltou que as mantas sintéticas são de fácil instalação, além de ter a garantia do material pelo fabricante, trazendo mais segurança para o projeto.
Anderson Oliveira, gerente técnico da Soprema, falou sobre a versatilidade das membranas sintéticas e as vantagens de uso. Ele destacou que o material atende tanto projetos residenciais de alto padrão, como outros tipos de construção como indústrias, centros de distribuição, reservatórios, tuneis, coberturas verdes, entre outras.
Dentre as vantagens ele ressaltou a estética, os acessórios, durabilidade e leveza. Outro ponto destacado e muito debatido posteriormente foi a questão da manutenção e sua fácil aplicação e reparo.
Para encerrar a manhã, Breno Alves – gerente do grupo de obras da Alphaville trouxe a experiência da empresa, a maior urbanizadora do Brasil, na utilização de membranas sintéticas para coberturas.
A empresa, que tem um viés sustentável desde sua criação, desenvolve diversos projetos e dentre estes o Alpha Casas, que entrega casas em qualquer empreendimento e o Reserva Alpha, um condomínio de alto padrão já com as casas construídas.
Breno destacou que para Alphaville a cobertura é uma quinta fachada e por isto a empresa adotou as membranas sintéticas, que além da sustentabilidade, contribuem muito com a questão de estética, uma vez que em muitos empreendimentos a cobertura é a primeira parte a ser vista.
Na questão estética, destacou a gama de cores que ajuda a identificar um produto Alphaville.
Grande destaque foi a obra do Clube de Lazer de Guarapari, que conquistou a Certificação Selo Verde e conta com um telhado verde
Outra vantagem é a facilidade para instalação de sistema fotovoltaico e conforto isotérmico
Terminada a apresentação, momento dos debates onde a questão de manutenção foi muito debatida. Fernán ressaltou que a questão de fast track na área de projetos no Brasil é deficiente e grande parte porque os projetistas não estão nas obras.
Pensar os projetos de forma sistêmica também foi um dos caminhos apontados. Lembrando que a assistência técnica não corrige os erros da construção. Anderson destacou o esforço das indústrias na questão referente ao treinamento de mão de obra para atender ao mercado.
Ao final todos concordaram que existe ainda uma questão cultural para adoção de membranas sintéticas por parte dos clientes e construtoras e também entendem que o futuro da construção está ligada a sustentabilidade.
A sustentabilidade está focada não somente na utilização de nossos sistemas com maior vida útil, mas na concepção do projeto onde o foco maior é investir no planejamento e projeto para reduzir os custos de manutenção.
No encerramento do evento todos os convidados receberam kits Soprema.