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Como os escritórios devem se preparar para garantir a segurança dos colaboradores

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Um guia sobre como planejar o retorno às atividades no “novo normal”. Após períodos de quarentena causados pela pandemia de coronavírus, os governos estaduais e municipais começam a preparar os planos de retomada econômica prevendo o retorno às atividades de forma ordenada. No mundo corporativo, várias adaptações precisarão ser feitas no dia a dia dos escritórios para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores.

Para auxiliar as empresas a se organizarem para este momento, a JLL – empresa de prestação de serviços imobiliários e em gestão de investimentos, preparou um guia que leva em conta quatro fatores essenciais para iniciar a programação de retorno aos escritórios:

  1. Exigências governamentais: estar em alinhamento com as diretrizes e legislações locais, estaduais e federais.
  2. Compreensão das ações dos proprietários ou investidores: é necessário entender os protocolos, regulamentações e políticas estabelecidas pelos proprietários do edifício
  3. Desenvolvimento de um plano de ação: entender quem deve retornar aos escritórios e quem permanecerá em home office, garantir materiais de proteção aos colaboradores, estabelecer protocolos de limpeza de espaços, redimensionar os espaços, considerando a necessidade do distanciamento social.
  4. Considerações para o colaborador: garantir que os funcionários tenham acesso às informações necessárias para retornarem ao escritório com segurança, confiança e bem-estar.

 Reativando os espaços

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Crédito: Divulgação

Para locais que foram expostos à COVID-19, faça uma limpeza completa de descontaminação, de acordo com as diretrizes de limpeza e conforme indicado pelas autoridades de saúde locais. Créditos: JLL.

Desde a recepção até o refeitório, os espaços precisarão ser revistos para atenderem às novas diretrizes de saúde. As empresas precisarão desenvolver uma estratégia integrada e holística para a retomada, adaptada às necessidades de cada equipe.

“Os escritórios terão que ajustar à nova capacidade funcionários, replanejando o número de assentos e o layout do seu espaço, com base nas diretrizes de distanciamento social. Será preciso também estabelecer cronogramas rotacionais para funcionários essenciais em cada etapa da retomada e assegurar-se de que os funcionários tenham clareza sobre o que se espera deles a respeito dos padrões de distanciamento e higiene, comunicando novos protocolos do local de trabalho”, explica Roberta Hodara, especialista em workplace.

Confira abaixo algumas ações para o retorno das atividades nos escritórios com segurança:

  • Triagem de funcionários e visitantes: ter como um dos critérios de seleção de quem voltará ao escritório o histórico de viagens e a presença de sintomas físicos dos funcionários. Comunicar para visitantes e colaboradores os requisitos de saúde e estabelecer monitoramento de temperatura para todos;
  • Operações: desativar instalações que não serão utilizadas imediatamente, estabelecer inspeções de segurança e risco, monitoramento remoto do edifício;
  • Alimentação: considerar que os colaboradores levarão comida de casa para almoçarem no trabalho, o que aumentará o tráfego em espaços de café e refeitórios. Assim, deve haver uma política de uso desses ambientes e uma avaliação da necessidade de reformulação de layout;
  • Limpeza: processos e planos de descontaminação de áreas, melhora dos padrões e eficiência de limpeza;
  • Saúde e bem-estar: dar apoio físico e mental para os colaboradores, comunicar com clareza os novos protocolos e as regras de distanciamento social, kit boas-vindas com guia de boas práticas, máscara e álcool gel.
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Crédito: Divulgação

É indicado uma estratégia integrada e holística para a retomada, adaptada às necessidades do seu espaço e força de trabalho. Créditos: JLL.

Para Roberta Hodara, essas considerações e o planejamento por parte das empresas são importantes para proporcionar acima de tudo um ambiente seguro e estruturado para receber os colaboradores nas instalações existentes, mas adaptadas ao novo normal. “Além do planejamento da infraestrutura as empresas precisarão apresentar esse novo ambiente através de uma comunicação clara e transparente, promovendo treinamentos e engajando os próprios colaboradores nessa nova empreitada”, ressalta a executiva.

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