Colunistas Paulo Oliveira

Principais tendências que transformarão o setor construtivo

A construção é um dos principais setores da economia mundial, além de ter uma responsabilidade social enorme através da geração de renda e de empregos, proporcionando moradia e infraestrutura para um leque de serviços essenciais ao desenvolvimento humano.

O setor de construção vem passando por fortes mudanças, como a adoção de novas tecnologias e inovações, a crescente demanda por construções sustentáveis e a necessidade de se adaptar às mudanças climáticas. 

Muito se fala sobre o futuro da construção. Embora possamos ter muitas incertezas, sabemos que o setor continuará se transformando em resposta às constantes mudanças, aos sérios problemas da queda da produtividade, à escassez de mão de obra, às falhas de qualidade e ainda, à imprevisibilidade de custos e prazos da construção tradicional.

Algumas tendências que moldarão o futuro do setor de construção, incluem:

 

  • Aceleração do crescimento da construção modular e off-site, transferindo boa parte das atividades e processos para fábricas com processos controlados, impondo maior qualidade e precisão, tornando a construção mais eficiente e sustentável, com ciclos de produção (projeto, fabricação, transporte e montagem) bem mais curtos, além da maior segurança no cumprimento de custos e prazos;

 

  • Expansão do uso de tecnologias digitais, manufatura aditiva, Internet das Coisas (IoT), machine learning, domótica, sensores, captura e análise de dados, além da expansão das aplicações do BIM, muito além das etapas de projeto, planejamento e orçamento. Estão no contexto das tecnologias digitais: os sistemas computacionais de gestão e controle da produção e de gerenciamento de facilities; o escaneamento por nuvem de pontos; a realidade virtual e aumentada aplicadas em todo o ciclo de vida do empreendimento e, sobretudo, na Jornada do Cliente do mercado imobiliário; os sistemas digitais de apoio a ações de marketing e à comercialização de produtos;

 

  • Aumento expressivo da demanda por edificações sustentáveis, mais leves e eficientes, projetadas e fabricadas para gerar desperdício mínimo de materiais, bem como menor consumo de energia e de água na sua produção e operação, além de baixa emissão de carbono e de gases de efeito estufa na atmosfera. 

 

Paulo Oliveira – CEO da ARATAU Construção Modular

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