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Colunistas Fernando Meneguello

ESG – Na indústria cerâmica

A indústria cerâmica enfrenta desafios em relação ao consumo de recursos naturais, como argilas, água e energia. Para mitigar esses impactos, empresas do setor estão adotando práticas como a utilização de tecnologias mais eficientes e limpas, visando reduzir o consumo de recursos e as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, investem em processos de reciclagem e reutilização de resíduos, buscando minimizar o desperdício e promover a economia circular.

A principal fonte de matéria-prima para a produção de porcelanato são as argilas extraídas de jazidas geralmente próximas da indústria. Ao contrário da extração de pedras, as jazidas utilizadas pela indústria cerâmica são superficiais e não profundas, facilitando a recuperação das áreas exploradas. Em 2022 a Portobello recuperou mais de 35mil m² nos Estados de Santa Catarina e Alagoas. A Portobello também possui um circuito fechado de água para a produção de seus produtos, o que reduz drasticamente o consumo de água total.

Recentemente a Portobello fechou acordo com uma fornecedora de energia elétrica proveniente de geradores eólicos. Hoje 50% do consumo de energia da indústria é proveniente desta energia “limpa”.

No aspecto social, a indústria cerâmica tem um papel importante no desenvolvimento das comunidades locais onde está inserida. As empresas estão comprometidas em promover boas práticas trabalhistas, garantindo condições seguras e saudáveis para os funcionários, bem como respeitando os direitos humanos e laborais. Além disso, investem em programas de capacitação e treinamento para os colaboradores, contribuindo para seu desenvolvimento profissional e pessoal. A Portobello desenvolveu em 2020 com a comunidade do Vergel, em Alagoas, o Projeto Sururu, que utiliza conchas do Sururu para a fabricação de cobogós com a assinatura do arquiteto Marcelo Rosembaum e Rodrigo Ambrósio.

Outro aspecto social relevante é a promoção da diversidade e inclusão dentro do setor cerâmico. As empresas estão buscando criar ambientes de trabalho inclusivos, onde a diversidade de gênero, etnia, origem e outras características sejam valorizadas. Essa diversidade contribui para a criação de equipes mais criativas, inovadoras e representativas da sociedade como um todo.

 

 

No que diz respeito à governança, a indústria cerâmica está focada em adotar práticas de gestão transparentes e éticas. Isso envolve a implementação de códigos de conduta, políticas de compliance e a criação de uma cultura corporativa baseada em valores sólidos. Além disso, as empresas estão cada vez mais engajadas em reportar suas atividades e resultados relacionados a aspectos ESG, buscando fornecer informações claras e confiáveis para seus colaboradores e investidores.

Um desafio específico enfrentado pela indústria cerâmica é o gerenciamento adequado dos resíduos gerados em sua produção. A correta destinação e tratamento dos resíduos cerâmicos, como argilas não utilizadas e lamas resultantes dos processos de fabricação, são importantes para evitar impactos ambientais negativos. Na Portobello, cerca de 60% de seu portfólio passou por análise de ciclo de vida em 2022. Além disso, reutiliza 100% dos resíduos gerados na produção e vêm adotando programas de logística reversa

A Portobello traçou, no ano passado, seu plano estratégico de cinco anos. O plano possui uma visão ESG tendo como base os ODS desdobrando em metas e indicadores para os próximos 5 anos, demonstrando sua preocupação frente aos temas expostos.

No contexto brasileiro, é válido mencionar que o país possui um setor cerâmico robusto e uma indústria de revestimentos cerâmicos reconhecida mundialmente. Diante desse cenário, as empresas do setor têm uma responsabilidade significativa em relação aos aspectos ESG, buscando adotar práticas responsáveis que contribuam para o desenvolvimento sustentável do setor e a valorização da marca “Made in Brazil”.

 

 

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